O GRITO DOS EXCLUIDOS
Clerisvaldo B. Chagas, 1º de maio de 2013.
Crônica Nº 1010
Mais um
Dia
do Trabalhador chega bisonho e infeliz como seus homenageados. Nada a comemorar
num estado cujos governantes não valorizam os seus funcionários. Além de em
Alagoas não se encontrar emprego com facilidade, os que surgem nas empresas
privadas só faltam tirar o couro dos miseráveis precisados, em regime
disfarçado de escravidão. Os servidores estaduais completam a outra face cruel
dos explorados. Não tendo para onde correr, os servidores públicos acumulam os
corredores médicos com doenças adquiridas pela baixa remuneração estadual
esganadora e cruel. Dia primeiro de maio, ao invés de comemorações, é preciso
passeatas e berros pela capital para que a classe trabalhadora seja ouvida, mas
sem a princesa Isabel, a fumaça do ódio ao funcionalismo é quem dá as cartas. Em
tempo de eleições, surgem anjos, arcanjos e serafins. Logo após o pleito, as
vestes brancas ficam negras e imediatamente se desencantam chifres, tridentes e
gargalhadas sinistras.
“Atores sociais, movimentos
do campo e representantes das centrais sindicais presentes em Alagoas realizam,
nesta quarta-feira (1º), o ato do Dia do Trabalhador. Os participantes prometem
realizar uma grande manifestação, convocando a população em geral para a
concentração, prevista para as 9 horas, no Posto Sete, Praia de Jatiúca. A
caminhada deverá se encerrar no antigo Alagoinhas, na Ponta Verde, orla
marítima da capital”.
“Diversas apresentações
culturais populares darão o tom da manifestação. O ato do 1º de maio também
integra a denominada Jornada de Lutas em Defesa de Alagoas, que tem como um dos
objetivos protestar contra o descaso patrocinado pelo atual governador, Teotônio Vilela Filho”.
Todo ano é assim. Rezas e
mais rezas em casa pelo final dos péssimos governos de Alagoas. Hoje é dia do
GRITO DOS EXCLUIDOS.
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