TEMPO DOS TROVÕES
Clerisvaldo
B. Chagas, 23 de janeiro de 2020
Escritor Simbolo do Sertão Alagoano
Cronica: 2.251
MILHO ASSADO EM MARIBONDO. (FOTO: B. CHAGAS/ARQUIVO). |
Assim como é tempo de
mangas em Maceió, também é tempo da manga-espada, rosa, gobom, maria que
perfumam as feiras do Sertão. Época do caju amarelo e vermelho do povoado
Areias Brancas, Olho d’Água do Casado e de todo o território. Janeiro dos
trovões caprichados e dos relâmpagos terrificantes. Lá nos terreiros de sítios
e fazendas o aroma de castanha assada deixa a bandeja de lata no fogo e ganha
às narinas de bichos e de gente.
E lá vou eu pegando a
BR-316 de volta ao meu torrão. Satuba, Atalaia... E a famosa paradinha para o
interminável milho assado e tapioca do Maribondo. Depois, suavidade de asfalto
bom, Palmeira dos Índios, Estrela de Alagoas, Cacimbinhas e Dois Riachos. Quase
em casa no povoado Areias Brancas e, finalmente, o cenário santanense com o
serrote Gonçalinho emoldurando o horizonte. Graças! Bem diz o forrozeiro:
“Acordo as
quatro/tomo meu café/dou um cheiro na mulher/e nas crianças também/vou
caminhando/ com o céu ainda escuro/respirando esse ar puro/ que só minha terra
tem...”.
É sim, amigos e
amigas, quem não pode sonhar dormindo, sonha acordado e tomando cafezinho.
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