PROCURANDO
Clerisvaldo B.
Chagas, 24 de julho de 2025
Escritor
Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica:
3.276
Nessas
alturas, a Festa de Senhora Santana, a nossa Padroeira, vai chegando perto do
seu final. Estar cumprindo mais uma edição de compromisso de fé com esta
renovada geração de nativos deste abençoado torrão sertanejo. E todos se
alegram com a possibilidade da Matriz ser elevada a SANTUÁRIO, conforme o
dirigente da Paróquia e site local. Isso significa atestar e assegurar sempre
fluxos de peregrinos às suas dependências. Mas, enquanto isso vou escutando o
espocar de foguetes, de longe e, passando à vista no livro documentário:
“SANTANA, REINO DO COURO E DA SOLA. Com ele vem junto a imagem do senhor
Daniel, sua idade, sua memória excelente, sua boa vontade em ajudar o
pesquisador a resgatar o auge da indústria calçadeira e o progresso do século
passado.
Assim,
enquanto acontece a festa e o “clima” de festa da Padroeira, mil histórias
periféricas ao evento, estão prontas para serem descobertas, apreciadas e
colhidas pelos comprometidos com as letras. Procurar, encontrar, valorizar e
vestir a rigor os episódios pendentes da história sertaneja, é salutar, nobre e
coruscante ao “garimpeiro”. E agora, nesse período de inverno do mês de julho,
o tempo diferente inspira apanhados diferentes, nas casas, nos campos, nos
regatos, nas montanhas e mesmo no aconchego dos lençóis. A criatividade, a
inspiração, o toque santo, chegam a qualquer momento em qualquer lugar. A noite
enluarada e bela não é mais interessante do que o deserto feio e escaldante. As rochas mais moles e mais duras, contam a
história física do planeta Terra.
Nesse
ínterim revejo uma das fotos tiradas pelo jornalista José Malta, convidado por
mim para irmos juntos à casa do senhor Daniel. Revejo sua atenção em ouvir trechos do livro
ditados pelo seu testemunho e lembro da felicidade da sua família e de nós pela
concretização das suas palavras no papel, para Santana do Ipanema e para o
mundo. Ah!... Nem sei se o nosso jornalista percebeu que a
A rua
onde estávamos, Dilermando Brandão e o todo do Bairro São José estão repletos
de histórias da expansão oeste do Bairro Camoxinga. Ou seja, “Não falta chinelo
velho para pé doente”, segundo esse ditado sertanejo. O que você pode traduzir
como: “Não falta lugar para ser pesquisado, o que pode faltar é o interesse do
acomodado em procurar.
ELABORE
10 LINHAS COM ESTA FOTO. A FONTE DE
PESQUISA “OS MAIS VELHOS”. (IMAGEM: JOSÉ MALTA).
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