TUDO SERVE Clerisvaldo B. Chagas, 9 de dezembro de 2013 Crônica Nº 1101 Lamentando ainda o desastre espacial brasileiro, ...

TUDO SERVE



TUDO SERVE
Clerisvaldo B. Chagas, 9 de dezembro de 2013
Crônica Nº 1101



Lamentando ainda o desastre espacial brasileiro, acontecido em Alcântara, vamos colhendo novidades. Muita gente disse que aquilo foi obra de americanos, assim também como dizem que foi deles a culpa da disseminação do “bicudo” que acabou os algodoais nordestinos. Com as nações o mesmo com os humanos. Todos pagam pelo mal praticado, não tem bom. Caso o nosso país tenha o destino de ser grande, será grande, indiferente as sabotagens americanas. Espaço com muito prazer para o tema abaixo, trechos de artigo na Globo de Eduardo Carvalho:
“Com 3 anos de atraso, Brasil lança nesta 2ª feira satélite feito com a China
(...) “O Brasil e a China lançam na madrugada desta segunda-feira (9), à 1h26, hora de Brasília, o quarto satélite sino-brasileiro de recursos terrestres, o Cbers-3, com quatro câmeras que vão ajudar a monitorar o território brasileiro e suas transformações ao longo do tempo. O satélite será levado ao espaço pelo foguete Longa Marcha 4B, que deve decolar da base de Taiyuan, a 760 km de Pequim, às 11h26, hora local (...)”.
(...) “Quatro câmeras, de diferentes resoluções e capacidade de captação, vão coletar imagens com maior qualidade de atividades agrícolas e contribuir com o monitoramento da Amazônia, auxiliando no combate de possíveis desmatamentos ilegais e queimadas – foco de projetos ligados também ao Ministério do Meio Ambiente, como o Prodes e o Deter.
Se hoje o satélite Landsat, de propriedade da agência espacial americana (Nasa), demora 16 dias para registrar toda a Amazônia brasileira, uma das câmeras do Cbers-3 conseguirá imagens do bioma em 5 dias, com uma largura de 850 km cada. Duas das câmeras foram feitas com tecnologia 100% nacional.
“Ele vai causar certa revolução em termos de análise de imagens do Brasil”, disse José Carlos Neves Epiphanio, coordenador de aplicações do Programa Cbers (...)”.
 (...) "Distribuição gratuita de imagens.
        Por dia, o Cbers-3 dará 14 voltas na Terra, no sentido Norte-Sul. Cada volta dura 100 minutos, segundo o técnico do Inpe. A cada 26 dias, o satélite terá mapeado totalmente o Brasil.
A produção do equipamento custou R$ 160 milhões ao Brasil, que tem 50% de participação no Cbers-3.
       O esforço dos dois países, segundo o Inpe, tem o objetivo de derrubar barreiras que impedem a criação e transferência de tecnologias sensíveis impostas por países desenvolvidos.
De acordo com Perondi, apesar da parceria com a China, dados considerados estratégicos para o governo brasileiro serão restritos ao governo do Brasil, assim como informações consideradas importantes para a China serão enviadas apenas para os chineses.
       ‘Quando o satélite estiver sobre o país, estaremos gravando em tempo real com as quatro câmeras operando normalmente. E quando estiver sobre a China, somente eles irão gravar’, afirmou o diretor do Inpe.
        A unidade do Inpe instalada em Cuiabá (MT) será responsável por receber do satélite as imagens para análise. Cerca de 200 pessoas do instituto estão envolvidas na operação do satélite.
O equipamento lançado na segunda terá vida útil prevista de três anos. O diretor do Inpe confirmou também que nos próximos dois anos será desenvolvido o Cbers-4, projeto que também deve custar R$ 160 milhões aos cofres públicos e que terá o objetivo de substituir o novo orbitador”.
TUDO SERVE.
















A GEOGRAFIA AGRADECE Clerisvaldo B. Chagas, 6 de dezembro de 2013. Crônica N º 1100 Foz do tipo DELTA. (blogger.com). Vend...

A GEOGRAFIA AGRADECE



A GEOGRAFIA AGRADECE
Clerisvaldo B. Chagas, 6 de dezembro de 2013.
Crônica Nº 1100

Foz do tipo DELTA. (blogger.com).
Vendo alguns alunos enganchados na foz, pude lembrar as velhas lições de sala de aula. Lições básicas da Geografia, nascentes são lugares onde nasce um rio. Popularmente o nome ficou conhecido como cabeceiras, o que dá no mesmo. No outro extremo, onde o rio despeja suas águas, merece o nome de foz. Caso a pessoa não queira chamar o lugar de foz, pode chamá-lo de desembocadura, mas a povão costuma tratar a foz como barra, principalmente no interior nordestino. Como exemplos em minha terra temos a barra do João Gomes, a barra do Gravatá, a barra do Desumano, tudo nomes de riachos.
foz do tipo ESTUÁRIO (blogger.com.).
A foz pode ser dos tipos estuário, delta ou mista. A foz, desembocadura ou barra tipo estuário, não forma obstáculo para o despejo das águas em outro rio, lagoa, ou mar. A boca do rio fica completamente livre. Já a foz do tipo delta, encontra impedimentos em forma de ilhas formadas pelo material trazido pelo próprio rio, como areia, argila e cascalhos. Nesse caso o rio, devido a esses obstáculos, divide-se em dois ou mais braços, para entregar as águas. O riacho Camoxinga que despeja em pleno comércio de Santana, no rio Ipanema, forma uma típica foz de estuário. Por sua vez, o rio Ipanema, ao despejar no rio São Francisco, forma uma pequena ilha de sedimentos levados por ele. Nesse caso sua foz é do tipo delta, onde dois braços são formados para o alcance ao Velho Chico.
Às vezes as pessoas não dão conta de propagandas que incentivam visitas ao delta do rio “A” ou ao “estuário” do rio “B”. A propaganda não cita o nome foz. Cita apenas o tipo de foz, como o consumidor diz: “Quero uma Pitú”, e não uma cachaça da marca Pitú. Nesse caso o tipo de foz ficou muito mais conhecido do que o do próprio acidente geográfico (foz). Isso é para poder encurtar a frase da propaganda que se fosse ao pé da letra seria: “Visite a foz tipo delta do rio X”.
Espero que o caro leitor tenha gostado do bê-à-bá. A GEOGRAFIA AGRADECE.

OS FILHOS DA TERRA Clerisvaldo B. Chagas, 5 de dezembro de 2013 Crônica Nº 1099 Cantor Miguel Lopes. Foto (sertão24horas). ...

OS FILHOS DA TERRA



OS FILHOS DA TERRA
Clerisvaldo B. Chagas, 5 de dezembro de 2013
Crônica Nº 1099

Cantor Miguel Lopes. Foto (sertão24horas).
Não lembro sobre a Marta na sua terra natal de dois Riachos, recordo-me, porém, de Jacinto Silva o cantador alagoano só comparável a Jacson do Pandeiro, mesmo assim com o manejo do coco sincopado que o rei do ritmo não possuía. Djavan também em Maceio, Petrúcio C. Melo e Miguel Lopes em Santana do Ipanema, filhos que deixaram a terra em busca de novos horizontes.
Marta jogando bola nas areias do riacho e nas várzeas da sua terra enfrentava cochichos de alguns. Venceu as adversidades, saiu do pequeno torrão sertanejo e foi ser grande no mundo. Visita à terrinha vez em quando sob os mesmo olhares críticos agora maravilhados. Djavan deixa Maceió, vai mostrar seu talento ao Brasil inteiro e volta coroado. Jacinto Silva sai de casa e diz à mãe que só retornará no dia em que gravar um disco. Nos tempos em que gravar um disco era coisa do outro mundo, o alagoano, vai, luta e vence e só rever a sua Maceió quando a Gazeta o convida para cantar forró em noite de São João. O rei do baião, o rei do ritmo e o rei do coco, eram os três grandes do Nordeste.
Muitos filhos de Santana também foram embora, muitos até vaiados nas suas pretensões artísticas e modo de ser. Alguns foram espontaneamente atrás de melhores dias. São escultores, pintores, desenhistas, escritores, jogadores de futebol, cantores, locutores, ocupando lugares de destaque regionalmente ou nacionalmente. E aqueles que os fizeram migrar pela inveja, despeito, intolerância, descriminação... Como ficaram com a consciência após a fama das suas vítimas? Entre os vários santanenses de valor e que buscaram outras plagas, lembro-me de Petrúcio C. Melo que era maluco por locução e que pelo seu jeito de ser não era visto com bons olhos por alguns. Hoje é apresentador de televisão e muito conhecido no mundo artístico. Miguel Lopes, dono de uma poderosa e educada voz a Altemar Dutra, só teve o seu valor reconhecido ao mudar-se para a capital. Um dos maiores cantores que Santana produziu.
E agora, mesmo iniciando a segunda década do século XXI, os sentimentos mesquinhos das pessoas, parecem os mesmos dos anos 60. Acho que está faltando compreensão, solidariedade e mais respeito aos FILHOS DA TERRA.