AUMENTE SEUS CONHECIMENTOS Clerisvaldo B. Chagas, 2 de março de 2019 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 2.083 (IMAGEM...

AUMENTE SEUS CONHECIMENTOS

AUMENTE SEUS CONHECIMENTOS
Clerisvaldo B. Chagas, 2 de março de 2019
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.083
(IMAGEM: GEOGRAFIA GERAL).

Aproveitando a estação, não fique enferrujado (a) e vamos ampliar os conhecimentos geográficos do dia a dia. Você convive com esses fenômenos, mas não consegue defini-los: neblina, orvalho, geada, neve e granizo? Veja como é fácil.
Neblina. Também é chamada de nevoeiro. Aliás, Nevoeiro era apelido de um dos cabras de Lampião. Corresponde a uma formação de nuvens não pouco espessas, próximas da superfície, provocadas pelo resfriamento e condensação do ar úmido, também próximo da superfície. O fenômeno ocorre geralmente em noites claras de céu límpido, sobretudo no inverno ou no outono. O solo, perdendo rapidamente calor, provoca o resfriamento do ar das camadas contíguas à superfície, e a umidade condessada aparece sob forma de nevoeiro que tende a acumular-se nos vales e nas planícies, porque, o ar frio, sendo mais pesado, geralmente se concentra nas partes mais baixas do relevo.
Orvalho e Geada. Aparece o orvalho quando o ar durante a noite resfria-se abaixo do ponto de saturação. Esta forma de condensação ocorre muito próxima da superfície e pode ser observada nas plantas e na lataria de automóvel, ao amanhecer. Quando, porém, a condensação ocorre com temperaturas inferiores a 00 C, surge a geada, representada pela formação de uma camada fina de gelo sob a vegetação e outros objetos. Geralmente chamamos a umidade da noite de sereno e a da manhã de orvalho. Por coincidência, Zé Sereno também era um dos cangaceiros de Lampião.
 Neve. A queda de neve corresponde à precipitação do vapor d’água sob a forma de cristais de gelo que se aglomeram produzindo flocos de neve. Nos níveis em que a nuvem tem origem, a temperatura situa-se obrigatoriamente abaixo do ponto de congelamento (00 C).
Granizo. Provém da precipitação do vapor d’água contido nas nuvens que, caindo em forma de pequenas gotas, em contato com uma camada de ar mais fria, acabam por se congelar.
Esse tipo de precipitação é mais comum no verão, por ocasião de chuvas mais fortes (temporais e trovoadas). Também se conhece o granizo como pedras de gelo.
 OBS. Para medir a quantidade de chuva caída em uma região, usamos o pluviômetro, que qualquer pessoa pode fazer um em casa. GOSTOU?
(Baseado em Geografia Geral de Elian Alabi Lucci).

                                                        

RESGATE PARA A JUVENTUDE Clerisvaldo B. Chagas, 1 0 de abril de 2019 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 2.082 HELENA...

RESGATE PARA A JUVENTUDE

RESGATE PARA A JUVENTUDE
Clerisvaldo B. Chagas, 10 de abril de 2019
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.082
HELENA EM REUNIÃO. (FOTO: B, CHAGAS).

Com todo carinho possível vou avaliando, tecendo e formando a biblioteca da escola. Missão a mim confiada, vou lembrando de Nilza Marques, então, bibliotecária primeira da nossa cidade. Com número de compartimentos reduzidos, estamos transformando um espaço comprindo e estreito – usado como depósito – em biblioteca e sala de leitura climatizada para abrigar cerca de 800 livros, vídeos, mapas e revistas. Se o número de livros é baixo, alta é a qualidade dos títulos literários enriquecidos pelo governo federal no ano de 2012. Ali estão os mais famosos escritores da literatura nacional, vários estrangeiros como franceses, americanos, e até africanos. Estamos encerrando a fase de contar, classificar, colecionar, numerar e alojá-los pela ordem. O espaço poderá receber até oito alunos por vez, confortavelmente sentados, com disposição de catálogos, estantes identificadas, livros de presenças para usuários e visitantes, recepção, orientação e fichário de empréstimos quinzenais.
Mas a Biblioteca da Escola Estadual Professora Helena Braga das Chagas, também prestará serviços aos pais de alunos, à comunidade do Bairro São José e a todo o município de Santana do Ipanema.
Para maior compreensão do alunado, pretendemos palestrar sobre biblioteca, bibliotecária, biblioteconomia e seus profissionais, antes da inauguração do nosso pequeno e aguardado recanto. O moderno estará presente dentro das condições escolares. E para a juventude, ampliação de possibilidades profissionais no mundo da concorrência, oportunidades e vocações. Faça uma visita cultural à  escola, no primeiro turno.

FAZENDO SABÃO Clerisvaldo B. Chagas, 29 de março de 2019 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 2.081 PENEDO. IDENTIFIC...

FAZENDO SABÃO


FAZENDO SABÃO
Clerisvaldo B. Chagas, 29 de março de 2019
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.081

PENEDO. IDENTIFICAÇÃO NA FOTO.
Onde tem sabão não pode haver sujeira. E num mergulho em nossa história interiorana, descobrimos que esse produto é bastante antigo por essas bandas. O primeiro padre de Santana do Ipanema era penedense. Mesmo tendo nascido em bairro pobre, conseguiu estudar na Europa até que veio para o nosso sertão e sertão pernambucano como evangelizador. Descobrimos que o seu bairro  de nascimento, em Penedo, chamava-se Seboeiro. Também não sabemos se ele ainda existe com o mesmo nome. Seboeiro era o homem que fabricava sabão. Ignoramos que tipo de sabão era fabricado no Penedo, mas lembramo-nos dos mais velhos falando em tal sabão-da-terra.  Não importa se o sabão já vem sendo usado desde os tempos da Babilônia.
Bem essa era a terra do padre Francisco José Correia de Albuquerque. Mas em Santana do Ipanema, também havia a Rua do Sebo. Nada provado, mas a dedução era que havia fábrica de sabão nessa rua, cujo sebo de boi (matéria-prima) ficava exposto na frente da fábrica. Deduzimos assim que o sabão era um produto importante para os primórdios da civilização em Alagoas, desde seus primeiro núcleo habitacional. Como havia o Seboeiro, havia o marceneiro, pedreiro, sapateiro, alafaiate, ourives e outros profissionais que muito contribuíram para a expansão das cidades do São Francisco e do sertão das Alagoas. Hoje o sabão é fabricado das mais diferentes formas e até o nome mudou para detergente.
Em nosso Sertão de 1960, fazer sabão era coisa pejorativa e nem sempre à frase era pronunciada em todos os ambientes. Significava xumbregar (namoro bolinando nas partes Íntimas). Em Santana do Ipanema, mesmo, havia o Hotel Central, de dona Maria Sabão. Naquele último quarto de século XX, ainda havia certo ar de riso, ao se ouvir pela primeira vez: hotel de Maria Sabão. Mas esse caso particular não nos interessa, apenas o produto de limpeza, propriamente dito, que fazia parte da economia de 1.700, de 1.800... E por aí vai. Tudo indica que o valor doméstico do produto, equivalia ao sabão moderno.
Mas o sabão dos anos 60 ainda está em voga nas esquinas das cidades.