O VOO DO JURITI/VOLTANDO AO ASFALTO Clerisvaldo B. Chagas, 18 de março de 2020 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 2.276 ...

O VOO DO JURITI/VOLTANDO AO ASFALTO


O VOO DO JURITI/VOLTANDO AO ASFALTO
Clerisvaldo B. Chagas, 18 de março de 2020
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.276
JURUTI NA SUA TENDA. (FOTO: B.CHAGAS/ARQUIVO).



Fiquei triste com a partida para outra dimensão do santanense Juriti. Pessoa humilde, amigo de todos e sapateiro que servia à sociedade com talento, prego, cola e graxa. Eu o conheci há décadas vendendo quadros de uma vidraçaria da cidade. Ultimamente estava na lista dos últimos sapateiros de Santana do Ipanema. Foi na sua tenda, ao lado da Matriz de Senhora Santana, quando o vi pela última vez. Pedia para o nosso amigo colar um calçado novo que queria me dá vexame. Foi ali que o sapateiro desabafou suas vitórias, falando de estudos e formatura de filhos. Citou positivamente o desembargador José Carlos Malta, em nossa palestra, mas também de pessoas que não sabem valorizar a sua arte. No espaço deve ter sido muito bonito o voo do Juriti. Deus o acolha com todo carinho mais esse guerreiro sertanejo.

ASFALTO CHEGANDO À RUA NAIR AMARAL.
Voltando ao asfalto que vai cobrindo as vias de Santana do Ipanema, registrei as ações da Empresa na Rua Nair Amaral. Não é a minha rua, mas é a paralela, continuação da Rua Manoel Madeiros. Depois fui ver o início dos trabalhos na Avenida Castelo Branco passando pela Escola Helena Braga até o Corpo de Bombeiros. Pela sua largura, o asfalto ficou tão bonito parecendo o melhor trabalho entre  todos. Assim o Bairro São José, foi prestigiado em mais de três ruas, inclusive a da igreja que abriga o santo padroeiro.
Assim em nossas andanças vamos colhendo sem querer, os depoimentos de pessoas como mototaxistas, motoristas e donas de casa extremamente felizes com o asfalto. Essas pessoas dizem: “não interessa quem fez, como fez e quando fez, a realidade é que fez”.
Faz um bem danado, escutar pessoas felizes.


ÚLTIMA CRÔNICA: ESCLARECIMENTO E NÃO ESCLARESCIMENTOS. RRRSSS...

ÚLTIMA CRÔNICA: ESCLARECIMENTO E NÃO ESCLARESCIMENTOS. RRRSSS...

CORRIGINDO COISAS Clerisvaldo B. Chagas, 17 de março de 2020 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 2.275 BUSTO DO CÔNEGO BU...

CORRIGINDO COISAS


CORRIGINDO COISAS
Clerisvaldo B. Chagas, 17 de março de 2020
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.275
BUSTO DO CÔNEGO BULHÕES. (FOTO: B. CHAGAS)


Onde existe erro, existe acerto, diz o sertanejo. Vamos apontar alguns lapsos nas praças de Santana do Ipanema, para que sejam corrigidos.
A Praça Coronel Manoel Rodrigues da Rocha não possui o busto do homenageado e sim do cônego Bulhões. O busto do coronel pode ser confeccionado baseado na sua foto. Esta se encontra na capa do livro publicado pelo ex-prefeito, saudoso Hélio Cabral de Vasconcelos. Não seria nada demais conservar na praça o busto do cônego, desde que o do coronel tivesse em posição de destaque, pois é ele o patrono. Caso quisesse retirar o busto do padre, ele poderia ir para o novo espaço que tem o seu nome: Largo Cônego Bulhões ou então para a ponte que liga o Comércio ao Bairro Camoxinga, Ponte Cônego Bulhões.
No caso da Praça Senador Enéas Araújo, não existe nenhum busto. Sua foto está no livro publicado pelo seu neto, escritor Floro de Araújo Melo. É somente aproveitá-la como modelo.
A pracinha da Rua Manoel Medeiros, não tem o busto do patrono, mas de certo deputado. Uma placa de concreto, ao lado, não condiz com a situação. Ou se coloca na placa o nome da praça como Pedro Ferreira (o dono do busto) ou tira-se o busto e deixa a praça com o próprio nome do patrono da rua. E o busto de Manoel?
As trapalhadas vêm de muito tempo. Gestores pouco letrados são guiados por assessores do mesmo nível. Mais à frente outros gestores tentam remendar e a emenda sai pior do que o soneto.
A Praça Prof. Alberto Nepomuceno Agra, não tem busto, mas foi reformada com inúmeros pedaços de madeira como decoração. O povo passou a denominá-la, Praça do Toco, tem jeito? Era o único logradouro original da cidade, proveniente da década de 1940.
O povoado Areias Brancas, ficou denominado pelos medíocres de Areia Branca. Deturpação grosseira da história e da tradição.  Não existe Areia Branca.
O povoado Óleo (arruado) teve esse apelido que ficou perenizado, pelo, então, vereador Jaime Costa. Nem ninguém sabe disso, nem existe homenagem ao homem, lá no povoado.
Como o atual gestor é gente esclarecida, poderá, se quiser, corrigir essa parte da cultura santanense para que as coisas não fiquem capengas.
E como disse em crônica anterior no monumento ao jegue e ao botador d’água. Não existe e nunca existiu a palavra “tangedor”, naquele caso.
Desculpem os esclarescimentos.