DIA DO
RIO IPANEMA
Clerisvaldo
B. Chagas, 29 de agosto de 2023
Escritor
Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica:
2.953
Ao
jornalista Fernando Valões
O
“Dia do Rio Ipanema” foi criado pelo idealizador e escritor Clerisvaldo B.
Chagas, na época, um dos fundadores da AGRIPA – Associação Guardiões de Rio
Ipanema, com sede em Santana do Ipanema, Alagoas. A ideia foi endossada pela
AGRIPA, apresentada a Câmara Municipal de Vereadores, Tácio Chagas Duarte,
votada, aprovada e transformada em Lei. Então, o “Dia do Rio Ipanema”, ficou
oficializada como “21 de abri”, em 2014. O escritor foi inspirado pelo “Dia do
Rio Piracicaba”, comemorado em Piracicaba, São Paulo. Governava o município
alagoano o gestor Mário Silva. A comemoração anual ainda é insipiente, sem a força
e a pompa que deveria ser, por parte das autoridades, sobre o “Pai de Santana”.
Sem ele, Santana não existiria.
A
data foi escolhida porque abril é um mês pouco chuvoso e além disso não
precisaria criar-se um novo feriado no município porque já era Dia de
Tiradentes, antigo feriado nacional. Rio periódico ou intermitente, passa a
maior parte do ano seco e beneficia a população desde os tempos indígenas. Já
forneceu argila para o fabrico de tijolos e telhas, areia para construções,
água para matar a sede e gasto doméstico, pasto para diversos tipos de gado,
juncos para fábricas de colchões, lenha para fogões, madeira para carro de boi
e móveis, inúmeros tipos de ervas, arbustos e árvores medicinais, pedras para
decoração, caça, peixe, crustáceos e banhos em correntes, poços e cacimbas.
Cheio só fornece água. Seco, uma diversidade enorme.
Nunca
foi olhado com olhar de amor, pelas autoridades, mas como o grande receptador
de dejetos. Quem sabe se daqui para frente, com a política do governo federal
pelo meio ambiente, desperte alguma coisa de bom, daqueles que estão vivos
graças aos inúmeros favores prestado aos seus pais, avós e demais familiares!
Por falar nisso até agradeço ao escritor Fernando Valões por ter citado
positivamente meu nome no seu livro “Santana do Ipanema, Sua Origem”, páginas
4, 187 e 188 e, ao outro amigo que tem três página do seu livro, sobre a história
da cidade de Batalha, referindo-se ao nosso trabalho literário “Ipanema um Rio
Macho”.
Que
saudade dos banhos no Poço dos Homens!
Ipanema,
pai dos pobres... E dos arrogantes.
GAZETA
DE ALAGOAS ENTREVISTA ESCRITOR CLERISVALDO NO RIO IPANEMA, SECO.
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