ARQUEOLOGIA Clerisvaldo B. Chagas, 10 de outubro de 2014. Crônica Nº 1.278 Arqueólogos trabalhando. Foto: (Instituto de Arqueolog...

ARQUEOLOGIA



ARQUEOLOGIA
Clerisvaldo B. Chagas, 10 de outubro de 2014.
Crônica Nº 1.278
Arqueólogos trabalhando. Foto: (Instituto de Arqueologia).

Em um dos meus romances ainda inédito e aguardando na fila de publicação, “Deuses de Mandacaru”, falamos em Arquelogia. Uma história acontecida no ciclo do cangaço, mas com introdução com as batalhas entre holandeses e portugueses, em Alagoas, faz entrar em cena um curioso da ciência acima.
Arqueologia é uma ciência social que estuda as sociedades já extintas, através de seus restos materiais, sejam móveis ou imóveis. As intervenções feitas pelo homem no meio ambiente, também estão incluídas no seu campo de estudos.
Nenhuma ciência é sozinha ou absoluta, isto é, recebe a colaboração de outras ciências como bases para seus estudos. Muitas vezes um ramo de determinada ciência evolui tanto que termina virando uma ciência independente ou citada como se não fosse ramo de nenhuma delas.
No caso da Arqueologia, ela envolve trabalhos de prospecção, escavação e também informações sobre o passado. Não se dispensam trabalhos de investigações multidisciplinares. Assim recebe a contribuição da Antropologia, História, História de Arte, Etnoarqueologia, Geografia, Linguística, Semiologia, Física, Ciências da Informação, Química, Estatísticas, Paleoecologia, Paleontologia, Paleozoologia e Paleoetnobotânica.
Em Portugal a Antropologia é considerada uma disciplina pertencente ao ramo científico da História e dependente deste. Em outros países, a Arqueologia é considerada uma disciplina pertencente à Antropologia.
Os principais sítios arqueológicos no Brasil são:
Parque Nacional Serra da Capivara (Piauí);
Parque Nacional do Catimbau (Pernambuco);
Inhazinha e Rodrigues Furtado (Minas);
Mangueiros (Rio Grande do Norte);
Lapa Vermelha (Minas Gerais);
Solstício (Amapá);
Pedra Pintada (Roraima);
São João Batista (Rio Grande do Sul);
Lajedo de Soledade (Rio Grande do Norte).



Iemanjá Clerisvaldo B. Chagas, 9 de outubro de 2014 Crônica Nº 1.277 Dizem que filhos e filhas de Iemanjá são serenos, maternai...

IEMANJÁ



Iemanjá
Clerisvaldo B. Chagas, 9 de outubro de 2014
Crônica Nº 1.277

Dizem que filhos e filhas de Iemanjá são serenos, maternais, sinceros e ajudam a todos sem exceção. Gostam de ordem, hierarquia e disciplina. São ingênuos e calmos até demais, mas, quando se enfurecem, são como as ondas do mar, que batem sem saber onde vão parar. São vaidosos mais com os cabelos. Suas filhas sabem seduzir e encantar com a beleza e mistérios de uma sereia. Geralmente, as filhas de Iemanjá têm dificuldade em ter filhos, pois já são mães de coração de todos.
São várias as denominações de Iemanjá que também é chamada Janaína, Rainha do Mar, Aiucá, Dona Janaína, Inaê ou Maria princesa de Aioká. Trata-se de um orixá africano cujo nome deriva da expressão ioruba Yéyé omo ejá (mãe cujos filhos são peixes).
Na mitologia ioruba, o dono do mar é Olokun, que é pai de Iemanjá. Yemojá é saudada como Odò (rio) iyá (mãe) pelo povo Egbá, por sua ligação com Olokun, orixá do mar (masculino no benim e feminino em Ifé), referida como sendo a rainha do mar em outros países.
Iemanjá teria nascido na cidade nigeriana de Abeokuta.
Iemanjá está representada no candomblé e na Umbanda.
No Brasil, a orixá goza de grande popularidade entre os seguidores de religiões afro-brasileiras e até por outros membros. No dia 2 de fevereiro ocorre em Salvador a maior festa do Brasil em homenagem a Rainha do Mar. São milhares de pessoas trajadas de branco que saem em procissão até o templo mor, localizado no Bairro Rio Vermelho onde depositam oferendas como espelhos, bijuterias, perfumes e toda sorte de agrados. Em São Gonçalo, os festejos acontecem no dia 10 de fevereiro.
Outra festa importante dedicada a Iemanja, ocorre durante a passagem de ano no Rio de Janeiro e em todo o litoral brasileiro. Milhares de pessoas comparecem e depositam no mar, oferendas a divindade. Na umbanda é considerada a divindade do mar.
Existe um sincretismo entre as santas católicas Nossa Senhora dos Navegantes, Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora da Glória e a orixá africana Iemanjá.
·        Extraído Wikipédia, adaptado.



CHICO Clerisvaldo B. Chagas, 8 de outubro de 2014 Crônica Nº 1.276 “Assim que a notícia da morte se espalhou, amigos e admira...

CHICO



CHICO
Clerisvaldo B. Chagas, 8 de outubro de 2014
Crônica Nº 1.276

“Assim que a notícia da morte se espalhou, amigos e admiradores de todas as raças e credos correram até ele. Quando a polícia chegou ao local para fazer o isolamento, 500 pessoas já aguardavam a liberação do corpo. Chico Xavier foi velado, conforme seu desejo, na pequena sala azul da Casa da Prece, onde atendeu durante 25 anos. Por lá, desde domingo às 22 horas até terça-feira na hora do enterro no cemitério João Batista, passaram 40 pessoas a cada minuto. Em certos momentos a fila chegou a quatro quilômetros e os que estavam nela não se importavam de esperar horas para se despedir.
A cidade de Uberaba ficou lotada e os hotéis rapidamente esgotaram suas reservas. Em várias capitais brasileiras as empresas de ônibus colocaram carros extras para dar vazão ao volume de pessoas que queriam embarcar para Uberaba.
Minas Gerais ficou de luto por três dias, Uberaba decretou feriado e o governador Itamar Franco falou do carinho da alma iluminada que se dedicava aos pobres.
Chico Xavier, 92 anos, um dos homens mais essenciais do nosso tempo, soube preparar a sua partida. Ele foi com honras militares, uma chuva de pétalas e as vozes de um coral. Muito justo para quem soube tocar de ouvido a música do coração”.

XXX

“Foi bastante difícil o último ano de vida de Chico Xavier. Com apenas 30% de audição, cego de um olho e enfraquecido, o maior médium de todos os tempos recebia cuidados de dois enfermeiros que se revezavam dia e noite. O médico particular, Eurípedes Tahan, o visitava três vezes por semana. A alimentação prescrita era leve e saudável. Pela manhã, chá com torradas. No jantar, apenas sopa. A de legumes com carne cozida era a preferida do mineiro Chico Xavier.
Aos 91 anos assustou os amigos com a pneumonia nos dois pulmões. Ele mal conseguia falar, apenas sussurrava algumas sílabas. Mas resistiu.  O espírito forte enfrentou angina, labirintite, problemas cardíacos e crises de pneumonia. Ele chegou a tomar 18 comprimidos por dia para todos os seus problemas de saúde e ainda um complexo vitamínico”.
·        Extraído da revista Planeta, edição extra, histórica. Paginas 9-11.