PILAR E A ESTÁTUA GIGANTE          Clerisvaldo B. Chagas, 5 de dezembro de 2022 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 2.807 ...

 

PILAR E A ESTÁTUA GIGANTE

         Clerisvaldo B. Chagas, 5 de dezembro de 2022

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.807

 



Passando para lá e para cá, Maceió – Santana e vice versa, desde longas datas, sempre com vontade de entrar no Pilar, conhecer de perto a laguna Manguaba e provar o bagre que ficou famoso além das Alagoas. Nunca realizamos esse desejo e vamos pondo a culpa na máxima: “quem é cativo não ama”. Pilar foi o último lugar do Brasil onde houve oficialmente um enforcamento como castigo.  Cidade que conta a belíssima história de Nossa Senhora e milagre ali acontecido. Banhada pela laguna Manguaba que faz conexão com a laguna Mundaú, foi palco de engenhos e de intensa navegação de época. Representa uma cidade histórica e que tem muitas coisas a ser contadas para que quiser ouvir. Tem até música do saudoso Augusto Calheiros que deixou a cidade imortalizada.

Mas, a novidade agora é que em breve será inaugurada uma estátua de Nosso Senhor Jesus Cristo, como a maior do mundo e de 70 metros de altura, conforme, noticia a imprensa. A prefeitura da cidade faz assim um acasalamento entre as belezas naturais e o impacto religioso que beneficiará o turismo na área lagunar.  Sabedoria, demagogia ou sentimento religioso, pouco importa para tão arrojado empreendimento. Assim como a estátua de frei Damião que acelerou o turismo no distrito palmeirense de Canafístula, com certeza terá grandes romarias em direção ao Pilar, até mesmo por curiosidade para conhecer a maior estátua de Jesus, do mundo, além de apreciar toda beleza natural que a cidade proporciona. Pilar merece de fato alavancar o seu desenvolvimento e reescrever   nos anais do Século XXI.

Nos últimos dez anos, temos visto até com admiração, formações habitacionais no acesso a Pilar, na BR-316. Antes, somente canteiro de acesso à cidade, atualmente, tantas casas como se fosse a formação de um novo bairro iniciando de fora para dentro da urbe. Quando se diz: “aqui é a Chã do Pilar”, é como se dissesse “aqui é a nova cidade do Pilar”. E que bom que seja assim. Uma expansão, uma localidade de esperança para muita gente que almeja mudar de ares, isto é, cansado do ambiente lagunar, procura uma região de tabuleiro.  Esperamos sucesso total nas ideias administrativas, não só do Pilar, mas de outras cidades que procuram quebrar as amarras da mesmice.

LAGUNA MANGUABA, NO PILAR (FOTO: TRIBUNA).

  76 VEZES E MUITO MAIS, SENHOR, MUITO OBRIGADO! AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS TODA HONRA E TODA GLÓRIA!!! AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS...

 

76 VEZES E MUITO MAIS, SENHOR, MUITO OBRIGADO!

AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

TODA HONRA E TODA GLÓRIA!!!

AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

TODA HONRA E TODA GLÕRIA!!!

AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

TODA HONRA E TODA GLÓRIA!!!

  FIM DE MÊS Clerisvaldo B. chagas, 1 de dezembro de 2022 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 2.807   Chega o final do mê...

 

FIM DE MÊS

Clerisvaldo B. chagas, 1 de dezembro de 2022

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.807

 



Chega o final do mês de novembro, como foi previsto pelos espíritas “tudo vai mudar”, E não somos nós apenas que estamos notando as mudanças no mundo, principalmente sobre o tempo. Novembro, o mês dos ventos para nós do sertão, este ano não aconteceu tantos ventos fortes assim. Final de outubro, quis ensaiar os sopros consistentes, mas ficou por aí. E também sobre a secura do mês que geralmente não chovia e que poderia acontecer ou não uma trovoada, foi diferente. Um mês praticamente chuvoso com alternância dos dias, mas coisa nunca vista por aqui. Hoje mesmo, dia 30, o dia foi nublado com pancadas de chuvas e aspecto de inverno em algumas horas do dia. Quer dizer, tudo está bem diferente após os castigos divinos do Covid 19.

Em várias horas do período, vamos dar uma espiada na rua e até nos causa arrepios. Nem uma viva alma, nem um gato, nem um bicho... E retornamos ao interior da residência pensando: “Será que estamos sozinhos no mundo?”. Tudo, tudo de fato diferente. Quanto ao tempo para o campo, uma riqueza, coisa nunca vista pelos mortais de mais de 70 anos de zona rural. Por algumas poucas horas, os jogos da copa conseguem quebrar a monotonia que se abate pela urbe. E nem presta para engendrar ideias de como será o mês de dezembro na situação temporal da Terra, mas para esquecer as diferenças existenciais, podemos prever boa movimentação financeira no período natalino, com aquelas mesmas esperanças que insuflam a consciência no aniversário de Jesus.

E se os jogos da copa, não só do Brasil, mas de todas as seleções vão mostrando suas curiosidades, também correndo as lembranças dos jogos do interior; nas ruas, nos campinhos, nos areais do rio seco Ipanema. Bola cobrindo o adversário, era lance chamado “banho de cuia”. Bola passando por entre as pernas do oponente era drible “por debaixo da saia” e, bola por um lado e alcance por outro, chamava-se “arrodeio”. Estamos traduzindo o ontem do hoje, respectivamente: ‘chapéu”, “caneta” e “drible da vaca”, será que deu para entender? Estar bem pertinho de terminar essa euforia da copa. Será que a monotonia pós-Covid retorna ou vamos continuar levando da Natureza o drible da vaca?

Paciência, Zé.