NÓS
E OS RIOS
Clerisvaldo
B. Chagas, 11 de agosto de 2020
Escritor
Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.364
CHEIA DO RIO IPANEMA NA BARRAGEM DE SANTANA. (FOTO: ÂNGELO RODRIGUES
Você
sabia que a vida dos rios é semelhante ao nosso viver? Os rios também possuem
seus ciclos de vida: juventude, maturidade e velhice.
Caracteriza
a juventude de um rio pela erosão vertical. O rio
escava seu leito para
acomodamento verticalmente formando um vale com erosão violenta.
A
maturidade mostra-se com erosão horizontal fazendo meandros. O rio já
alcançou o seu equilíbrio, a rede hidrográfica já se apresenta organizada,
distinguindo-se de modo claro seus afluentes e subafluentes. Tem início o
trabalho de acumulação e o surgimento de planícies aluviais. Nessa fase, o rio
começa a se desviar do seu curso sinuosamente fazendo meandros.
A
velhice de um rio. Suas águas lentas já não realizam mais um trabalho
intenso de erosão nem de transporte. Em ambos os lados do seu curso, se
depositam sedimentos que constituem diques naturais em formas de ferradura que
ficam isolados. Novas cheias podem romper esse isolamento.
O
lugar onde um rio nasce, chama-se nascente, nome muito usado no plural.
O lugar onde o rio despeja suas águas (final) tem o nome de foz,
desaguadouro e barra, esta bastante usada no Brasil, principalmente nos
sertões nordestinos. Talvegue, é a parte mais profunda de um rio. Suas laterais chamam-se
margens (esquerda e direita). Leito é o lugar por onde escorre suas
águas. Afluente é um rio que despeja suas águas em outro. A direção do
rio para a foz se diz a jusante. A direção do rio para as nascentes, se
diz: a montante.
São
os rios que levam alimentos para os mares, que alimentam os peixes e que vão
para a sua mesa.
Bem
disse o poeta:
“Água corrente
Água corrente
Teu destino é igual
Ao destino da gente..”.
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