SUSPIRO
POR TI
Clerisvaldo B.
Chagas, 26 de outubro de 2012.
Crônica Nº 894 (Poesia)
No espaço gigantesco
Passa o teu nome e volta
Os anjos fazem escolta
Ao seu andar novelesco
Nos salões ou no ar fresco
Na brisa gelada ou quente
A lembrança impertinente
Quer comigo afinidade
Vejo o
rosto da saudade
Suspiro
por ti, somente
No horizonte azulado
Os sonhos surgem na tela
Porque o passado vela
Dentro do emaranhado
Um galho verde, um trinado
Vêm da flora para a mente
No toque de amor ausente
Cresce a sensibilidade
Vejo o
rosto da saudade
Suspiro
por ti, somente
Beijos e beijos guardados
Ternura pedindo amor
Jardim querendo mais flor
Paixões nos tempos tramados
Lábios trêmulos beijados
Volúpia e ação ardente
Força viva diferente
Que se agita em majestade
Vejo o
rosto da saudade
Suspiro
por ti somente
Vivendo
nas
selvas brutas
Nos desertos desumanos
Nos terrenos suburbanos
Nos serrotes e nas grutas
Dentro da paz e nas lutas
Vem teu nome de repente
Nada morre indiferente
Nem fica pela metade
Vejo o rosto da saudade
Suspiro por ti, somente.
FIM. (Permitida
reprodução com nome do autor, identificação numerada, data e blog:
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