ARAPIRACA DÁ SOMBRA Clerisvaldo B. Chagas, 22 de agosto de 2012. Crônica Nº 847 ARAPIRACA. (Fonte: Wikipédia). Mesmo não send...


ARAPIRACA DÁ SOMBRA
Clerisvaldo B. Chagas, 22 de agosto de 2012.
Crônica Nº 847

ARAPIRACA. (Fonte: Wikipédia).
Mesmo não sendo arapiraquenses, os outros alagoanos comemoram a notícia sobre sua capacidade financeira. Foi demais o resultado publicado na revista Exame que mostra a cidade alagoana em 7º lugar em poder de consumo. Pesquisa feita entre cem cidades brasileiras apontou Arapiraca numa posição altamente favorável, principalmente por está situada no Nordeste. As cidades nordestinas que se situam na faixa estreita, filé de fertilidade, Agreste, cresceram e se tornaram importantíssimos pontos de convergências. É assim que cada estado nordestino possui sua cidade atrativa do interior e quase sempre na faixa Agrestina onde as terras são férteis e a pluviosidade ajuda. Destacam-se na região Arapiraca em Alagoas, Caruaru em Pernambuco, Campina Grande na Paraíba, Feira de Santana na Bahia e outras que ficaram famosas por seus eventos e progresso. Depois do anúncio de dois estaleiros no estado e a ampliação da fábrica da Braskem, nada melhor de que uma sobremesa para semear mais esperanças. Quem conhece Arapiraca sabe muito bem das suas potencialidades econômicas.
Com uma população de 214 mil habitantes e um PIB de quase dois bilhões, a “Capital do Fumo” demonstra a continuidade da sua expansão, nunca antes estagnada. O centro comercial e sua periferia estão sempre se modernizando, causando surpresas aos seus visitantes habituais. Arapiraca não só arrasta para si os municípios inteiros do Agreste Alagoano, mas também atrai parte do Sertão e do Baixo São Francisco, consolidando-se como excepcional polo do interior. Sua posição geográfica une várias regiões e, depois de Maceió, ninguém lhe faz sombra no desenvolvimento urbano e rural. Após a feira de Caruaru tinha a sua como a mais decantada. O seu movimento administrativo modernista, transferiu a feira para dar melhores condições e mais qualidade para servir a seu povo. Sua condição urbana vai se enchendo de cursos superiores que facilitam aos estudantes mais longe da capital. Atraindo cada vez mais, fábricas e outros empreendimentos importantes, a cidade alagoana não poderia deixar de bater o seu carimbo na pesquisa que circula nos sites do estado.
Arapiraca é uma árvore frondosa. E se é frondosa e grande está exercendo seu papel em Alagoas, no Nordeste e no Brasil, é a revista quem mostra: ARAPIRACA DÁ SOMBRA.

BOIS, BOIADEIROS E BARRETOS Clerisvaldo B. Chagas, 21 de agosto de 2012. Crônica Nº 846 BARRETOS. (Fonte: Edson Silva.Folha Pre...

BOIS, BOIADEIROS E BARRETOS



BOIS, BOIADEIROS E BARRETOS
Clerisvaldo B. Chagas, 21 de agosto de 2012.
Crônica Nº 846

BARRETOS. (Fonte: Edson Silva.Folha Press.).
Desembarcado no Brasil como esperança, discriminado pelo rei de Portugal na Zona da Mata Nordestina, o boi reverteu o quadro e o Sertão o abraçou. Atualmente sua agradável presença ocupa todas as cinco Grandes Regiões Brasileiras, levando alimento, história, diversão e folclore. Poucos animais domésticos são tão estimados quanto esse mamífero quadrúpede. Dizem que do boi não se perde nem o berro, pois o som é usado como modelo de buzina de automóvel. Foi ele quem desbravou o Sertão do Nordeste e abasteceu também outras regiões com os produtos do seu corpo, inclusive em épocas difíceis de guerras internas. O homem de vez em quando vai reconhecendo a importância dos animais domésticos, como criaturas de Deus a lhes servir e fazer companhia. Não é à toa que em Santana do Ipanema, Alagoas, encontramos uma estátua em homenagem ao jumento, animal que tanto fez pelo engrandecimento regional. Em Petrolina, Pernambuco, encontramos a estátua do bode, pois só o Sertão sabe quanto o caprino foi e é importante por aquelas bandas.
Em se tratando de festas que envolvem o boi, temos na Região Norte (reduto do peixe) a festa de Parintins ─ uma das maiores do Brasil ─ com os partidários dos bois Caprichoso e Garantido. No Nordeste, brilha a velha tradição da Vaquejada, acontecendo em inúmeras cidades da região. No Sul, destacam-se os torneios que encantam aos seus visitantes. No Sudeste, Barretos tornou-se internacional, sendo ponto de referência de rodeio, no mundo. No Centro-Oeste, as modas de viola não param de exaltar a figura do animal que predomina por ali. Voltando para Barretos que reúne vaqueiros, boiadeiros, domadores, “peões”, touros famosos, cantores, apresentadores e muitos outros profissionais, tem conseguido um espaço formidável na mídia nacional que reflete direto para o estrangeiro. A cidade virou desfile de moda, centro de espetáculos, ponto de encontros e lugar de investimento pesado. É certo que chega o turista sadio para despejar dinheiro na cidade, mas o que aparece para dar trabalho não está escrito.
Mesmo sem conhecer a cidade dos rodeios mais famosos do Brasil, vamos também nos empolgando com os sucessos dos seus empreendimentos. Afinal eles sempre estão de parabéns: BOIS, BOAIDEIROS E BARRETOS.

ASSIM A COISA VAI Clerisvaldo B. Chagas, 20 de agosto de 2012. Crônica Nº 845 MACEIÓ. (Fonte: viajeaqui.abril.com.br). A prese...

ASSIM A COISA VAI


ASSIM A COISA VAI
Clerisvaldo B. Chagas, 20 de agosto de 2012.
Crônica Nº 845
MACEIÓ. (Fonte: viajeaqui.abril.com.br).

A presença da presidenta Dilma Rousseff ao evento da Braskem, em Maceió, sem dúvidas, carimbou a importância daquele ato para Alagoas, Brasil e mundo. Vivendo em tempos passados os fechamentos ou transferências de várias indústrias por culpa das desastradas administrações estaduais, o alagoano havia perdido a sua autoestima. Tendo a indústria agro canavieira como suporte número um da economia, o estado se batia com uma série de desatinos que não vale a pena nem falar, porque chega a doer na alma, principalmente dos funcionários públicos. Nessa época até um leigo sabia que Alagoas não poderia continuar como nos tempos coloniais, sentado apenas na monocultura da cana-de-açúcar e suas crises. Nos últimos tempos, quando o Nordeste passou a se desenvolver, houve quem visse os grandes empreendimentos do Recife como benéficos para o seu vizinho do sul, porque indiretamente atingiria Alagoas. Mesmo sabendo que isso era verdade, ninguém por aqui se conformou, querendo o desenvolvimento também para o nosso pequeno território. Os polos se agigantavam no Recife, Salvador e Fortaleza, deixando os estados menores do Nordeste, com as possíveis sobras dos maiores.
Verdade seja dita, o atual governo (devendo muito ao Sertão, ainda) procurou novas alternativas para o estado e as indústrias foram chegando para consolidar a fase em que vivemos. Assim, a nova fábrica de PVC da Braskem, em Marechal Deodoro, tornando-se a maior fornecedora de PVC da América Latina, dá o salto esperado há muito, pelo alagoano. Muitas outras fábricas se instalarão em Alagoas tendo a Braskem como fábrica mãe, partindo como grande polo da química e do plástico, a exemplos de outras já instaladas. Anuncia-se para já, a construção de novo estaleiro em Maceió para fabrico de plataformas marinhas e futuramente de navios, com uma bela projeção para empregos e status de quem é grande. Outros dão como quase resolvida a questão do outro estaleiro, EISA, no município litorâneo de Coruripe, enorme para mão de obra, gigante para o progresso que ajudará na independência econômica da “Terra dos Marechais”. O investimento da Braskem, de R$ 1,1 bilhão, diz bem sobre a importância do empreendimento para um estado que passa a ser internacional no ramo do plástico.
Temos certeza de que muitas outras indústrias virão para Alagoas, não somente no ramo da química, do plástico, mas também em outros setores, aproveitando a situação geográfica e os incentivos atuais. Foi anunciado mais de 70 bons empreendimentos já implantados. Alagoas parece seguir finalmente o seu destino de pequeno grande estado que desperta para a seriedade. Vamos recuperar o tempo perdido, pois ASSIM A COISA VAI.