A AÇÃO DOS VENTOS Clerisvaldo B. Chagas, 14 de novembro de 2018 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 2006 (FOTO: GEÓGRAF...

A AÇÃO DOS VENTOS


A AÇÃO DOS VENTOS
Clerisvaldo B. Chagas, 14 de novembro de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2006
(FOTO: GEÓGRAFA CARLA MOTA).

AUMENTE SEUS CONHECIMENTOS GEOGRÁFICOS.
“O vento age sobreo relevo por meio:
·         Da erosão eólia: que corresponde ao trabalho destrutivo das rochas.
·         Da acumulação eólia: que consiste no transporte e depósito de partículas desagregadas.
A ação dos ventos no modelado terrestre é bem mais sensível, principalmente nas regiões desérticas e litorâneas. Na erosão eólia, podemos distinguir a deflação e a corrosão. A primeira é semelhante ao trabalho de uma vassoura, que varre e limpa a superfície das rochas, retirando os fragmentos desagregados.
Pela corrosão, que constitui propriamente a erosão, o vento joga os fragmentos desagregados contra a superfície de outras rochas, num movimento tão intenso que por mais resistente que elas sejam, acabam sendo transformadas em seu aspecto exterior, dando origem a novas formas de relevo.
Do trabalho de acumulação que o vento realiza, surgem as dunas e os depósitos de loess.
As dunas forma mais característica do trabalho de acumulação eólia, são constituídas de montes de areia e da maior secura do ar, e sopram ventos regulares, são denominadas litorâneas.
Entretanto, os mais expressivos exemplos de dunas – as desérticas)  ou continentais – são encontradas nas regiões mais áridas do globo (desérticas ou semidesérticas).
O loess, ou terra amarela, é formado por fragmentos de rochas, ricos em calcário, reduzidos a partículas bastante finas, transportadas pelo vento e depositadas assim que a umidade as torna mais pesadas.
O mais expressivo exemplo deste tipo de acumulação eólia é encontrado no vale do rio Huang-ho ou Amarelo, na Ásia”.
(LUCCI, Elian Alabi. Geografia Geral. Saraiva, São Paulo, 1982. Págs. 68-69).








PRINCIPAIS CHAPADAS DO BRASIL Clerisvaldo B. Chagas, 13 de novembro de 2018 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 2.005...

PRINCIPAIS CHAPADAS DO BRASIL




PRINCIPAIS CHAPADAS DO BRASIL
Clerisvaldo B. Chagas, 13 de novembro de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.005

CHAPADA DIAMANTINA.
Aproveitamos a matéria do Globo Repórter, exibida na semana passada, sobre a incrível Chapada Diamantina, para informar mais um pouco aos nossos leitores. Aliás, a reportagem apresentada com muita competência, mostra as belezas naturais que inúmeros brasileiros desconhecem.  E entre as cidades mostradas, surgiu uma das mais antigas do Brasil, chamada Rio de Contas. Foi de lá que veio um dos fundadores de Santana do Ipanema, descendente de português, Martinho Rodrigues Gaia.
Para a Geografia, chapada, é uma área de terras consideráveis, situada a certa altitude, cujo topo é relativamente plano, limitada por nítidas rupturas de declive, formando às vezes escarpas abruptas.
No Brasil temos cinco principais chapadas, localizadas nas regiões Centro-Oeste e Nordeste. São elas: Chapada das Mesas (Maranhão), Chapada do Araripe (Ceará, Pernambuco, Piauí), Chapada Diamantina (Bahia), Chapada dos Guimarães (Mato Grosso), Chapada dos Veadeiros (Goiás).
O Parque Nacional da Chapada das Mesas foi criado em 2005. Vegetação de cerrado. Abriga 89 cachoeiras e mais de quatrocentas nascentes
De água cristalina. Possui sítio arqueológico.
Chapada do Araripe (Rio das Araras). Abriga uma floresta nacional, uma área de proteção ambiental e um geoparque. Já foram catalogados 290 espécies de aves, além de répteis, insetos e mamíferos. É também sítio arqueológico e fica nos estados do Ceará, Pernambuco e Piauí.
Chapada Diamantina. A maior de todas, convertida em parque nacional em 1985. Situada na Bahia.
Chapada dos Guimarães (Mato Grosso). Município brasileiro com parque nacional do mesmo nome. Possui 46 sítios arqueológicos, 2 sítios paleontológicos, 59 nascentes e 487 cachoeiras.
Chapada dos Veadeiros (Goiás). O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros foi Criado em 1961. Possui inúmeras atrações.
(o autor também é especialista em Geo-História).
(A foto e as informações foram extraídas do Blogdeescalada.com).









O COMBATE DA SERRA DO NAVIO Clerisvaldo B. Chagas, 12 de novembro de 2018 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 2.004 ...

O COMBATE DA SERRA DO NAVIO


O COMBATE DA SERRA DO NAVIO
Clerisvaldo B. Chagas, 12 de novembro de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.004


09.1936. Serrote do Navio (AL). Município de Água Branca. Ao sair a notícia da morte de Zeca, o delegado de Água Branca, José Fernandes Torres, reuniu seu reduzido destacamento composto dos cabos, Manoel Cerqueira, Zeca e Negrinho, soldados Quintela, Ferreirinha, Belarmino, Romualdo, Antônio José e o contratado João Henrique. Requisitou o caminhão de Abílio Xavier que levou a tropa para a Lagoa do Feijão. O delegado e o cabo Manoel Cerqueira ficaram na casa das vítimas. Os soldados resolveram avançar.
Lampião aguardava o cabo Ribeiro, mas foram os soldados que caíram em sua emboscada ao deixarem a pista proposital.  E Colocaram até uma pedra para que a polícia nela se amparasse e atacaram pela retaguarda. Houve forte tiroteio. O soldado Antônio José, moço e destemido, era do destacamento de Pariconha, mas colaborava e seguiu na frente. Recebeu um tiro na cabeça.  Somente pela sorte escaparam da emboscada o cabo Negrinho, Ferreirinha, Cabo Zeca (ferido no braço) e o contratado João Henrique. Os demais foram mortos. O soldado Belarmino morreu, mas lutou com muita bravura. O soldado Quintela, ferido, escapou ao cerco, mas o cabra que sustentava os cavalos dos bandidos o apontou. Os cabras foram lá e acabaram de matá-lo. Este foi encontrado dois dias depois pelos sinais dos urubus, bem como o corpo do soldado Romualdo. No total, morreram cinco soldados, quatro escaparam.
(Extraído do livro):
CHAGAS, Clerisvaldo B. & FAUSTO, Marcello. Lampião em Alagoas. Grafmarques, Maceió, 2012. Pag. 263.