PAPO-AMARELO Clerisvaldo B. Chagas, 14 maio de 2024 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 3.045   Romance/aventura/ações ...

 

PAPO-AMARELO

Clerisvaldo B. Chagas, 14 maio de 2024

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.045

 



Romance/aventura/ações do início ao fim. Saga que se inicia no Sertão de Alagoas e penetra no Sertão baiano do São Francisco. Uma verdadeira epopeia acontece quando uma mulher casada sofre um suposto sequestro e um secretário de estado contrata um pequeno grupo civil para o resgate.  É assim que você vai conhecer Petrônio, Godói Arruda, Brasiliano, Aniceto, Maria Bela, Dorinha Pinto, Balinha, Bartira, Berenice... A paisagem do São Francisco, o vazio da caatinga baiana, as paixões exacerbadas de alguns personagens, participar de tiroteios de finais empolgantes e entrar em um mundo encantado dos sertões nordestinos. Além da narrativa paisagística, o diálogo rico e atrativo dos personagens, levam o leitor ao sonho de não querer acordar, isto é, de não querer largar o livro tão amigo da sua alma.

Papo-amarelo, tipo de rifle de repetição que tinha a culatra amarela, foi a grande sensação armada do tempo do cangaço. Usado pela população, por cangaceiros e coronéis, em algumas ocasiões também foi distribuído pelo governo em lugares do semiárido para defesa contra hordas de cangaceiros. É assim numa época de insegurança militar e ameaças constantes de secas prolongadas onde o grupo de resgate atua com esperança de êxito e inúmeros perigos na estrada que vai cativando o leitor exigente. Papo-amarelo é uma ficção tão forte que se assemelha a uma história verídica vivida pelo leitor ou leitora. Afora os personagens do grupo de resgate, surge grupo de capangas que equilibra o romance entre o bem e o mal.

O rastejador Zé Praxedes também é uma atração à parte numa perseguição prolongada na caatinga, onde vários segredos da profissão são mostrados. Mas você também pode gostar do modo de ser de Sabino, chefe da capangada, Vagareza, Passarinho ou Mané Sinhô, personagens que também sabem conquistar a sua simpatia. Tanto a paisagem do Sertão baiano do São Francisco quanto a paisagem do Sertão alagoano, vão se delineando na mente do leitor que ansioso aguarda o desfecho de cada página, cada secção, cada capítulo dinâmico de Papo-Amarelo. E no final do suposto sequestro, a surpreendente decisão de entrega da vítima ao coronel e secretário de estado, representa um dos ápices do romance de Clerisvaldo B. Chagas.

CHEIA DO SÃO FRANCISCO PRESENTE NO ROMANCE. (FOTO: AUTOR NÃO IDENTIFICADO).

 

  FAZENDA LAJEADO Clerisvaldo B. Chagas, 13 de maio de 2024 Escritor símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 3.044   Uma fazenda quase...

 

FAZENDA LAJEADO

Clerisvaldo B. Chagas, 13 de maio de 2024

Escritor símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.044

 



Uma fazenda quase abandonada é vendida e o novo proprietário dedica-se a ela transformando-a em lugar de riqueza e destaque. O romance Fazenda Lajeado, aponta em detalhes como se administra uma propriedade rural, mostrando tarefas, nomes de vegetais, serventias e avanços administrativos. Ao lado disso surgem paixões, emboscadas, pistoleiros, retirantes da seca, amor, ódio, emboladores, cangaceiros, políticos e a cidade de Pão de Açúcar como grande porto de embarque e desembarque Sertão/Recife/Salvador. Além da trama primordial da saga (o autor diz que é o seu romance predileto) de Calixto, o protagonista, cada personagem secundário ou terciário, é escolhido a dedo dentro de características sertanejas que apaixonam enormemente o leitor.

O autor não é preciso, econômico e seco como Graciliano, não é clássico como Machado de Assis, não é paisagístico extremado tal José de Alencar, nem beira a sexualidade como Jorge Amado. Muito se parece com o seu antigo ídolo literário, Adalberon Cavalcanti Lins, mas é muito mais paisagístico prático, fiel a linguagem e modos sertanejos e nunca é cruel com seus personagens de primeira linha. O autor escreve colorido e com clareza, surpreendendo pesquisadores e leitores veteranos e atentos com suas frases de efeito, tanto diante da narrativa quanto na boca de seus personagens. Coisas que podem dar um abalo de riso e de surpresa inesquecível ao apaixonado leitor de romances.

Vai ser muito difícil você escolher o seu personagem predileto, mas terminará decidindo por quem torcer. Calixto, o dono da fazenda Lajeado, Lucila seu amor tardio, Neusa, seu amor bandido, Gonga a empregada sensual, Miguel Bala Verde, Filho adotivo vindo do cangaço, Bitonho, repentista embolador, Apolônio, capanga fiel de olhos azuis, Bibiana, chefe dos retirantes, seguranças Faustino e João Dedé e muitos outros que povoarão a sua mente assim como o rastejador Faro Fino.

Vamos apresentando aos nossos possíveis leitores, uma chamada para os quatro romances que serão publicados de uma só vez em quantidade mínima. Novamente o alerta: fique esperto para futuro acontecimento.

  DEUSES DE MANDACARU Clerisvaldo B. Chagas, 10 de maio de 2024 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 3.043   Entre as cact...

 

DEUSES DE MANDACARU

Clerisvaldo B. Chagas, 10 de maio de 2024

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.043

 



Entre as cactáceas do semiárido, duas se destacam pela elegância e porte. Ambas caracterizam o interior nordestino e há muito já se tornaram símbolos do Nordeste. Muitas vezes uma espécie é confundida com a outra, principalmente se forem observadas de longe. São elas o mandacaru e o facheiro. Enquanto o mandacaru tem os gomos grossos e suculentos, o facheiro tem os braços finos e esguios. Mas temos outras espécies famosas e queridas do sertanejo como o alastrado, o xique-xique, a favela, a coroa-de-frade, o caroá, o rabo-de-raposa e outras mais. Pois foi baseado na resistência do mandacaru às secas, que escrevemos o romance “Deuses de Mandacaru” e que no momento está em fase de pré gráfica. Vai dar em torno de 500 páginas de muita aventura e emoções.

O romance é do Ciclo do Cangaço com o preâmbulo da expulsão dos holandeses de Penedo, Alagoas. A continuação de uma luta à parte, na defesa de uma arca recheada, chega até a época do cangaceirismo onde três cabras de Lampião disputam baú com arqueólogo, poeta, jogador de baralho e outros civis armados. Os ingredientes emocionam o leitor que se sentirá no meio da aventura com sexo, paixão, emboscada, tiroteios, ternura, amor, ódio e vingança. Os cenários do romance de aventura e ação acontecem na paisagem penedense, maceioense, do agreste e do Sertão, culminando com o desfecho à margem do rio São Francisco. Um surpreendente final também não esperado pelo leitor.

Acompanhando ”Deuses de Mandacaru”, mais três romances do Ciclo do Cangaço que deverão ser lançados ao mercado livreiro de uma só vez: “Fazenda Lajeado”, “Papo-Amarelo” e “O Ouro das Abelhas”. Você vai se apaixonar pelos seus personagens como Seu Calixto, negra Gonga, Apolônio, Tenente, João Tetê, Cololô, Mocinha, Bala Verde, Eliseu, João Dedé, Faustino, Balinha e muitos outros que não sairão tão cedo da sua mente. Portanto fique esperto porque mandaremos imprimir apenas uma pequena quantidade, devido ao alto custo e a falta de patrocínio.

O mandacaru (Cereus jamacaru) que significa espinhos agrupados, danosos, é excelente para o gado em tempo de seca e sua flor branca e viçosa é uma das mais bonitas do Brasil.

MANDACARU FLORANDO (AUTOR NÃO IDENTIFICADO).