NO
COLÉGIO ESTADUAL
Clerisvaldo
B. Chagas, 13 de abril de 2023
Escritor
Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica:
2.863
Estudando
para relançamento dos “Canoeiros do Ipanema”, documentário, na Escola Estadual
Prof. Mileno Ferreira da Silva, no próximo dia 19, pela manhã. Missão prazerosa
em mostrar para alunos, professores e demais funcionários, esse episódio dos
canoeiros que a nova geração ignora. Muito bom voltar ao lugar onde iniciei
minha carreira profissional no Magistério e onde fui o primeiro diretor eleito,
pela unidade. Assim aproveito também para rever o mundo do meu trabalho por
tantos anos na vida. Já no dia seguinte,
estarei, se Deus quiser, na Escola Estadual Prof. Aloísio Ernande Brandão
(Cepinha), para uma palestra sobre Santana do Ipanema e também relançamento dos
Canoeiros para aquela plêiade da educação.
Na
Escola Estadual, contaremos com o diretor Fábio Campos, escritor e prefaciador do
nosso documentário. E no Cepinha, contaremos com o assessoramento do prof. e escritor
Marcello Fausto, perito nos preparos de slides para palestrantes. E se numa
escola iniciei minha carreira, no Cepinha eu a encerrei, mesmo faltando alguma
coisa burocrata para a aposentadoria. E para falar sobre a história de Santana,
precisamos saber se o tema é o miolo da história ou suas periferias (episódios
relevantes, que escapam dos escritos). Os canoeiros, por exemplo ficaram na
periferia e só agora os estamos resgatando, assim como as indústrias
calçadeiras e os curtumes santanense, também resgatados agora com o título de “Santana:
Reino do Couro e da Sola” e episódios da histórica “Igrejinha das Tocaias”.
Tudo será desdobrado em nossas palestras dependendo do interesse das plateias.
E
lá vai eu descobrir onde estão as fotos antigas, tempos em que só contávamos
com o lambe-lambe para comprovar os textos. A da segunda cheia de Santana,
1960, canoeiros atravessando em canoas uma camioneta, vencendo o riacho
Camoxinga, as pontes de madeira que eram levadas pelas cheias e multidão
contemplando os estragos em 1915, a primeira ponte de cimento sobre o afluente
do Ipanema em 1947, a margem direita do rio completamente desabitada, O grande
poço do Juá que servia de cenários para os navegantes da época ou as últimas
casas da Avenida Barão do Rio Branco início das aventuras fluviais dos heróis do
Ipanema.
COLÉGIO
ESTADUAL, INAUGURADO EM 1964 (FOTO: LIVRO 230, B. CHAGAS).
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