RODA GIGANTE
Clerisvaldo B. Chagas, 14 de setembro de 2011
As nações, dizíamos, são como pessoas individualizadas. O comportamento é semelhante. Quem ganha muito, principalmente com dinheiro fácil, faz o mesmo com seus gastos, os mais supérfluos possíveis. Têm-se uma venda bem próspera, mas rodeada de gente pobre, seríamos mais prósperos ainda se ajudássemos a essa gente a sair da pobreza para que ela nos comprasse ainda mais. O dinheiro das chamadas grandes nações foi para o luxo fútil e as guerras prazerosas contra os pequenos. O resultado é que o cofre esvaziou ou a porta teve encrenca na trave do segredo. Dizer que os Estados Unidos estão com 46 milhões de pessoas abaixo da linha de pobreza, é como se tivesse sendo anunciado um apocalipse terreno. Mesmo assim a arrogância de muito conservadores teima em morrer de fome, mas com roupa de veludo. O principal comprador e vendedor do mundo, quebrando, realiza o que os nossos cambistas do jogo do bicho chamam de quebrar a banca. É assim, para graças ao mundo, que ainda surgem novos papais como China, Brasil, Índia, Rússia e África do Sul que aparecem de repente como aqueles das nossas cidades conhecidos como novos ricos. A Guerra dos Mascates, para quem a estudou, foi um bom exemplo disto. E se com gente conhecida e soberba está acontecendo, juntamente com as nações, que tal aproveitarmos o embalo da RODA GIGANTE!
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