O
CAVALINHO DE MANÉ
Clerisvaldo B.
Chagas, 17 de fevereiro de 2015
Crônica
Nº 1.368
Foto ilustração (cavalos-animais.info). |
Se a anedota é da minha juventude, o sentido
continua o mesmo na terceira idade.
Quando alguém disse que a nossa democracia
ainda está engatinhando, parece ser puro realismo. E os ideais de servir com honra, dignidade,
desinteresse do homem voltado para o homem, não resistem nem às prévias da
prática republicana do voto. As articulações sombrias de grupos têm início
muito cedo, quando o patrimônio público já é espiritualmente fatiado.
Reservadamente, o leão da quadrilha antecipada, perde inúmeras noites de sono,
articulando seu bocado nobre. Com truques, astúcias e manobras, objetivos são
atingidos e o grande cuscuz amarelo é fatiado pela faca titã, camuflada de cabo
verde.
No
meio de tudo isso ainda surge certo senador de Alagoas para apresentar emenda
visando dificultar o afastamento de políticos. Os caras de pau estão em todos
os lugares porque a erva daninha prolifera muito mais do que o trigo.
Enquanto essa democracia não se levanta, anda
e amadurece, os escândalos continuam acontecendo no vale tudo pelo poder à
semelhança da Roma Antiga. Eles conhecem todos os pilares de pano e as brechas
de manteiga das nossas açucaradas leis.
O povo... O povo? O povo, para eles é apenas
o cavalinho de Mané.
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