MARCHA CONTRA A CORRUPÇÃO Clerisvaldo B. Chagas, 23 de abril de 2012. Nossos agradecimentos aos que nos acessaram em três continente...

MARCHA CONTRA A CORRUPÇÃO


MARCHA CONTRA A CORRUPÇÃO
Clerisvaldo B. Chagas, 23 de abril de 2012.

Nossos agradecimentos aos que nos acessaram em três continentes, pela ordem, a saber: Estados Unidos, Alemanha, Rússia, Ucrânia, China, França, Portugal, Reino Unido, Holanda e Tailândia.

Neste Dia do Livro e do Direito do Autor, Dia Nacional da Educação de Surdos, vamos registrando as várias manifestações do povo brasileiro contra a corrupção. As manchetes via Web vão finalmente se voltando para os movimentos da indignação social, que muitas vezes ficavam inibidos nos bastidores da Imprensa escrita. De certa maneira existe um comprometimento entre dono de notícias e donos do poder. Sempre foi e não é de agora, não. Raramente um jornal pode dizer que é completamente independente, inclusive sites de pequenos interiores que tentam sobreviver à custa de corruptos, ajudando assim a alimentar essa desastrosa indústria do mal que rapam a economia de um país. Notícias tendenciosas durante mendicância de cem, duzentos ou quinhentos reais por mês, deixam bastante satisfeitos os que ajudam a carregar o trono da cachorrada. Não falamos, absolutamente, dos profissionais sérios que apresentam suas matérias vendidas normalmente, que mostram seus artigos claros como matérias pagas e que recolhem os impostos devidos aos governos que têm direito. Quero dizer com isso que tem a boa e a danosa imprensa, seja através de um meio ou de outro nas suas divulgações. Para autor de livro, é preciso mais compromisso com liberdade e direito do seu povo. Para os surdos, é preciso abrir bem os ouvidos, se são surdos apenas aos sofrimentos da plebe como reses do Sertão.
Foi muito bom o povo sair às ruas em protesto contra as mazelas dos dirigentes brasileiros. Oxalá, a coisa pegue e essa onda se agigante até esmagar o último antro das tramas com o dinheiro do contribuinte. Precisamos urgente de movimento semelhante às “Diretas Já”, contra os bandidos que promovem diariamente a sangria do vigor dessa nação. Chega de baixar a cabeça para tudo e apenas olhar com desdém os bonecos dos três poderes.
Entre os movimentos acontecidos no Brasil foi registrado este pelo “engeplus.com.br”: ‘Caras pintadas, máscaras, apitos, faixas, presilhas com as cores verde e amarelo – valeu tudo para se unir e manifestar na 2ª Marcha Contra a Corrupção em Araranguá, que aconteceu neste sábado de feriado, 21, em todo o Brasil, envolvendo mais de 45 cidades. Na região Sul do Estado, incluindo a Amrec, Araranguá foi o único município que mobilizou a população e realizou a chamada “Marcha do Basta” nacional. Em Santa Catarina, também realizaram a Marcha os municípios de Florianópolis, Blumenau, Brusque e Joinville’.
Nessa parte, pelo menos a Internet está fazendo seu papel. Vamos engrossar o coro nessa perigosa, mas necessária MARCHA CONTRA A CORRUPÇÃO.

POR TRÁS DESSAS CORTINAS Clerisvaldo B. Chagas, 20 de abril de 2012.                Muitas coisas são apontadas como as mais vergonho...

POR TRÁS DESSAS CORTINAS

POR TRÁS DESSAS CORTINAS
Clerisvaldo B. Chagas, 20 de abril de 2012.

               Muitas coisas são apontadas como as mais vergonhosas do mundo. Em nossa modéstia opinião, ocupa os primeiros postos, o magistrado corrupto, parcial, safado, infame que ao invés de defender a sociedade defende apenas o seu próprio bolso. Pode ocupar um alto cargo numa cidadezinha ou numa grande metrópole, possuir o inimaginável como bem terreno e sair na mídia todos os dias, mas não passa de uma figura da escória, um escarro tuberculoso desenvolvido nesse planeta. Certa vez, conversando com um advogado numa mesa de bar, ele dizia que entre dez juízes do estado tal, oito gostavam de dinheiro. Isso foi há aproximadamente vinte anos, nas mesas do “Biu’s Bar e Restaurante”, casa de conceito da época em Santana do Ipanema. Eu tinha certa inocência ainda sobre esse tipo de coisa da Justiça, quando o causídico declinou alguns nomes, que me deixaram arrepiado. Onde estava metido o povo brasileiro, pensava eu ao sair dali bastante apreensivo. O tempo passou. Depois teve início uma série de escândalos que foram envolvendo essa gente, outrora segura por trás da caneta, da muralha, do colarinho branco. Um juiz denunciado e na cadeia. Um acontecimento extraordinário, pois ninguém tinha visto isso nesse país. Depois mais um e mais outro, até atingir a denúncia atual do Ministro do Supremo tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa em cima do colega e ex-presidente da Corte Cezar Peluso.
          Muitas coisas sobre juízes, o povo sabe, mas a muralha não deixa falar.  Os políticos bem conhecem os corruptos da Justiça, pois são parceiros muitas vezes nas suas falcatruas. Entretanto, temos agora uma acusação séria e direta feita por pessoa do mesmo nível de magistratura. Joaquim Barbosa, em matéria do site “a Folha” chama Peluso de “brega”, “Caipira”, “corporativo”, “desleal”, “tirano” e “pequeno” em entrevista à jornalista Carolina Brígido do jornal “O Globo”. Segue mais algumas acusações na matéria, feita pelo ministro Joaquim.
          Vamos chegando para o ponto em que se dizia que tudo que estivesse encoberto seria exposto. E quando o povo não sabe dos bastidores ou quando tem medo de falar o que sabe, Deus dá um jeito, como deu agora jogando um gigante contra o outro para que as vísceras da safadeza sejam apresentadas. Esse país ainda vai passar por várias transformações morais para ostentar o título de Brasil sério.  Muitos abalos nos infelizes judas da sociedade brasileira ainda vão acontecer. Adiante os vivos irão assistir inúmeros outros espetáculos que estão POR TRÁS DESSAS CORTINAS.







TRÂNSITO NA MADRUGADA Clerisvaldo B. Chagas, 19 de abril de 2012 .           Após a reunião de negócios, aqui em Maceió, o engenheiro va...

TRÂNSITO NA MADRUGADA

TRÂNSITO NA MADRUGADA
Clerisvaldo B. Chagas, 19 de abril de 2012.

          Após a reunião de negócios, aqui em Maceió, o engenheiro vai contando três passagens com ele na Avenida Fernandes Lima.
          “Eu dirigia com o carro da firma, quando de repente um motoqueiro arranhou a lateral do meu carro e estendeu-se lá na frente. Parei com toda calma possível e perguntei se o rapaz estava bem. Ele se levantou me chamando de filha da puta, várias vezes. Juntou gente”.
          E o senhor, seu Udézio?
          “Eu perguntava a ele de quem era a culpa. Se havia arranhões na lateral do carro, como eu poderia tê-lo atropelado? Ele não quis ouvir e descontava seu fracasso chamando palavrão. Eu disse que se me chamasse filha da puta de novo, eu bateria nele. Ele repetiu. Sentei-lhe a mão no pé da ‘urêia’ que ele caiu bolando. Levantou-se, pegou a moto e desapareceu a toda”.
           O senhor Udézio prossegue.
           “Outra vez, madrugada, eu me dirigia a Ceasa, levando uma senhora, de carona. Um carro a minha frente começou a fazer graça. Atravessava na frente, ficava de lado, repetias as posições, fazendo patim. Perdi a paciência, baixei o vidro, dei o dedo e foi a minha vez de xingar. Quem estava dentro começou a atirar em mim. Adiante (foi minha sorte) a polícia estava parada e começou a perseguir e trocar tiros com os caras. Entrei por uma lateral e voltei para casa. As pernas tremiam e o meu carro estava todo urinado da mulher/ carona”.
          E ainda houve outra, seu Udézio?
          “A terceira, também na Fernandes Lima. Essa não foi comigo, mas eu presenciei a cena. Todos parados no sinal, um carro buzinava nervosamente. Insistia. Era o único que buzinava, chamando a atenção de todos. De repente, um homem saiu do veículo mais adiantado com um revólver a mão e caminhou calmamente até o sujeito da buzina. Bateu no vidro, mandando baixar. O sujeito baixou. O do revólver disse: ‘o senhor está pensando que o meu carro é nave espacial? Não viu o sinal vermelho? Quer que eu cause uma tragédia no trânsito? O senhor está de sorte porque hoje estou de bom humor. Vou voltar para o meu carro, buzine novamente!’ O motorista foi gozado por todos que estavam por perto que gritavam: ‘Aí valentão! E agora valentão!’ O sinal abriu, os carros partiram, mas o motorista da buzina ficou paralisado pelo choque e pelo medo. Foi preciso várias pessoas tirá-lo de dentro do veículo, pois estava duro e tremendo sem parar. O homem havia feito suas necessidades ali mesmo dentro do carro. Soubemos depois, que o automóvel do homem do revólver, estava lotado de bandidos que vinham de um assalto com êxito. Daí o bom humor do chefe. Mas a Avenida Fernandes Lima já me ensinou muita coisa no trânsito, entre elas, cautela e paciência”, encerrou o engenheiro.
          E nós fomos colhendo mais informações do TRÂNSITO NA MADRUGADA.