FEIRÃO DE LIVROS Clerisvaldo B. Chagas, 7 de maio de 2018 Escritor Símb olo do Sertão Alagoano Crônica 1.895 FOTO: (PROGRAMA LI...

FEIRÃO DE LIVROS


FEIRÃO DE LIVROS
Clerisvaldo B. Chagas, 7 de maio de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.895

FOTO: (PROGRAMA LIVRO ANDANTE - PE).
No período 1956-60, o mesmo prefeito que construiu a rodagem Carneiros – Riacho Grande, a Praça das Coordenadas, o Museu Histórico e de Artes, Dr. Hélio da Rocha Cabral de Vasconcelos, promoveu também a primeira feira de livros do município de Santana do Ipanema. Lembro-me ainda dos livros, espalhados defronte a Igrejinha de Nossa Senhora Assunção e adjacências, inclusive, do outro lado da rua e na esquina da bodega do Seu Oséias. Não recordo, porém, da finalidade e dos critérios. Tempos depois, nós, os alunos do então Ginásio Santana, promovemos a nossa. Não havia autores presentes. A finalidade talvez fosse arrecadar fundos para realizar excursões, estimular a leitura e fortalecer o intercâmbio livresco.
Cada aluno trouxe um ou mais livros, para trocar ou vender. A obra já  chegava à feira com o preço estipulado pelo aluno dono. E como o primeiro evento, também espalhamos os livros na frente e em ambos os lados da mesma igrejinha/monumento. Havia muitas edições antigas, mas que agradaram aos estudantes do Ginásio, a outros estudantes e ao povo em geral que prestigiava maciçamente a iniciativa ginasiana. Tanto o livro mais novo quanto o livro mais velho, tinham uma variação de preço pequena, sendo tudo barato e ao alcance de qualquer pessoa. Bem certo era que havia alguns professores por perto, mas a empolgação toda era dos alunos que negociavam suas relíquias comprando, vendendo, trocando como velhos feirantes.
Vendo, então, o exposto acima e sabendo que não são muitos os adeptos da leitura, vamos a uma proposta. Uma feira de livro gigantesca com todas as escolas do município. Cada aluno levaria seu livro ou livros para cadastrar e vender. Como a finalidade seria apenas estimular a leitura, cada livro seria vendido a um real ou coisa parecida numa tabela de preço máximo que não passaria de três reais. Todas as espécies de livros menos os nocivos à juventude poderiam ser apresentados recebendo etiqueta do preço. Os detalhes do comando da feira seriam imaginados na segunda fase.
Topa, compadre, a trabalheira?
Entendo.


SANTANA GANHARÁ NOVA PARÓQUIA Clerisvaldo B. Chagas, 4 de maio de 2018 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica 1 . 894 Igreja ...

SANTANA GANHARÁ NOVA PARÓQUIA


SANTANA GANHARÁ NOVA PARÓQUIA
Clerisvaldo B. Chagas, 4 de maio de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.894
Igreja de Santo Antônio.  Foto: ( B. Chagas - Extraída do livro 230).

Pertencendo a Igreja Católica, mesmo assim não sabemos sobre os limites entre as paróquias de Senhora Santa Ana e a de São Cristóvão, em Santana do Ipanema, Alagoas. Entretanto, é boa a informação para os fiéis porque faz com que na precisão, se saiba qual o pároco a ser procurado para batizado, casamento, batistério e outras necessidades. Assim falamos em primeira mão na Imprensa que Santana ganhará nova paróquia. A informação não é oficial, mas saiu de dentro da Paróquia de São Cristóvão. Talvez pela extensão territorial, haja sim a necessidade de mais uma paróquia para dividir as responsabilidades do território. E pela primeira vez, Santana terá autonomia católica na margem direita do rio Ipanema e os sítios do sul.
Para alegria do povo santanense, trata-se do Bairro Floresta, cujo padroeiro é Santo Antônio que – dizem os entendidos – ser o santo de maior prestígio no céu. Pois a igreja de Santo Antônio, na Rua Abdias Teodósio, principal do bairro e a mesma que leva até ao Hospital da Cajarana, será reformada e transformar-se-á em Matriz de Santo Antônio. Esta igreja do Bairro Floresta foi inaugurada em agosto de 1991, pelo padre José Augusto da Silva, então, comandando a Paróquia de São Cristóvão. A foto desta crônica mostra a Igreja de Santo Antônio no dia 27.7.2013 e foi extraída do livro “230” publicado recentemente por nós. Praticamente nada mudou na sua aparência que aguarda reforma.
E como já falamos várias vezes sobre o Bairro Floresta, vamos resumindo. A região foi ocupada por moradores vindos da zona rural. As terras acidentadas e mais longe do centro eram mais baratas do que as do próprio Bairro Camoxinga. Após longo período ao abandono, começou a se valorizar com o Hospital da Cajarana, com os edifícios da Universidade Federal de Alagoas – UFAL, agora se transformará em paróquia e será passagem obrigatória para a maior estátua sacra do mundo na serra Aguda.
As nossas profecias geográficas vão se confirmando e Santana se expandindo nos seus quatro pontos cardeais.
Que venha logo a paróquia do nosso querido Santo Casamenteiro.
                                                                                                                     

NAS ASAS CHUVOSAS DO MARIBONDO Clerisvaldo B. Chagas, 3 de maio de 2018 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica 1.893   Feir...

NAS ASAS CHUVOSAS DO MARIBONDO


NAS ASAS CHUVOSAS DO MARIBONDO
Clerisvaldo B. Chagas, 3 de maio de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.893
 
Feira do milho em Maribondo. Foto (B. Chagas).
Quem trafega da região de Santana do Ipanema (Sertão) para Maceió, via Palmeira dos Índios, sempre comenta: “pequei chuva em Maribondo”, (Agreste). Mas o que faz chover tanto em Maribondo? Primeiro vamos passar a vista no quadro abaixo, segundo Elian Alabi Lucci.
Os três principais tipos de chuvas são:
De convecção: que ocorrem devido ao movimento ascendente do vapor d’água que, ao entrar em contato com camadas mais frias, condensa-se e se precipita. Estas chuvas costumam ser violentas e abundantes, próprias de regiões tropicais e equatoriais, onde a evaporação é intensa, em virtude do forte aquecimento que elas sofrem.
Ciclônicas: Surgem em virtude do contato entre frentes quentes e frias. Este tipo de chuva é típico dos países de clima temperado.
De relevo: que têm origem graças à condensação do vapor d’água e a consequente precipitação pelo contato das nuvens com o ar mais frio das regiões de maior altitude. Nas vertentes contrárias, as mais regadas por este tipo de chuva, o ar apresenta-se bastante seco, provocando maior aridez. Um exemplo disto é o que ocorre no sertão nordestino devido ao anteparo montanhoso representado pelo planalto da Borborema.
Maribondo, portanto, recebe chuva de relevo também chamada orográfica, quase o ano todo. Essas chuvas daquele município que permitem criação de gado nas encostas e milho verde o ano inteiro, são provocadas pelas suas montanhas.
Mas também, seguindo a mesma BR-316, existe uma faixa no município de Dois Riachos onde menos chove. Essa faixa em linha reta vai sair nas proximidades de Jaramataia, na linha Batalha – Arapiraca, que por certo faz parte desse fenômeno particular e até agora ainda não estudado.
Além desta apresentação para universitários, chamamos atenção para pesquisadores que possuem recursos os mais diversos e que podem se interessar pelo tema, que tem tudo a ver com a dinâmica dos ventos.
Ê comadre! É comer buchada em Dois Riachos e milho assado em Maribondo.