NOS CORAIS Clerisvaldo B. Chagas, 14 de outubro de 2025 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 3.295 Para a professora Iren...

 

NOS CORAIS

Clerisvaldo B. Chagas, 14 de outubro de 2025

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.295

Para a professora


Irene Ferreira das Chagas


 

Mais uma vez se fala em Bienal, deixando muito mais uma oportunidade para vivenciar Maceió de que propriamente uma participação no evento. Estou me referindo às pessoas do interior que vão à capital uma vez perdida. Entretanto, mais uma vez a oportunidade vem em dose dupla e eu relembro da última em que participamos. Depois fomos apreciar as belezas da orla de Maceió. A gente merecia mesmo aquele sorvete italiano e o ambiente acolhedor onde fomos relaxar da Bienal. E a visita aos corais, mesmo à noite soprando com um vento frio, foi importante para desestressar as mazelas acumuladas no interior e que o oceano tem o poder mágico de limpar o computador mental.

Que maravilha, apreciar o ambiente dos corais!

E já por mais de uma vez, Maceió é apontada como a capital mais bonita do Brasil. E essa orla, Pajuçara/Cruz das Almas, principalmente depois dos grandes investimentos na área, faz jus a expressão popular: “É de tirar o fôlego”. E é mesmo! Talvez até não seja tão impactante para os nativos, porém, os visitantes de fora e do próprio estado, é algo que parece divino. Para os pesquisadores das coisas da Natureza, o trecho citado oferece paisagens magníficas de palmo em palmo e precisaria de muitos dias para encher totalmente a mochila de informações e fotos maravilhosas.

Interior/capital.

Feijão com arroz. Concorda?

Mas, com Bienal ou sem Bienal, vamos aguardando o lançamento do livro PADRE CÍCERO, 100 MILAGRES NORDESTINOS para o dia 20 de novembro, está perto. Depois, veremos como publicar os livros engatilhados “MARIA BONITA, A DEUSA DAS CAATINGAS; BARRA DO PANEMA, UM POVOADO ALAGOANO e o romance AREIA GROSSA. Mas também sentimos a falta de eventos parecidos com a Bienal, no interior, principalmente em cidades como Arapiraca, Santana do Ipanema e Delmiro Gouveia.

Hoje como ontem.

 

Esperanças, saudades.

Porvir indefinido.

ESCRITOR CLERISVALDO B. CHAGAS E ESPOSA,  PROFESSORA IRENE FERREIRA DAS CHAGAS (FOTO: CLERINE CHAGAS).

 

 

 

    SÃO CRISTÓVÃO E NÓS Clerisvaldo B. Chagas, 14 de outubro de 2025. Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 3.284   Final...

 

 

SÃO CRISTÓVÃO E NÓS

Clerisvaldo B. Chagas, 14 de outubro de 2025.

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.284

 



Finalmente chegou a primavera de verdade com atraso grande. Os dias nublados completamente e de céu branco vêm desde o mês de maio com muita umidade, frieza e interior das residências escuro. Foram raros os dias em que o Sol conseguiu seu lugar definitivo e dificuldades para as roupas nos varais. Por outro lado, todo o chamado inverno no Sertão foi de chuvas mansas e pingadeiras que se tornaram padrão em todos os meses. E o mês de outubro, tradicionalmente seco absoluto, teve dessa vez que sustentar o céu branco até aproximadamente o dia onze, quando o tempo seco voltou. Voltou e trouxe novamente os festejos a São Cristóvão, padroeiro de parte da cidade.  Estamos em plena Festa de São Cristóvão com todo aquele vigor que motiva milhares de devotos a cantarem os sus louvores.

Construída para ser a Matriz da Paróquia de São Cristóvão, a igreja foi apontada pelos devotos do santo que a ajudaram a ser construída. Quer dizer, foi a própria comunidade quem deu o nome do padroeiro da Nova Paróquia. Muitos desses devotos que ajudaram na construção da igreja, eram também motoristas e, como São Cristóvão é o padroeiro dos motoristas, nada mais justo que ele fosse o titular.  A propósito, a Matriz da Paróquia de São Cristóvão estar situada no centro do Bairro Camoxinga, A narrativa da construção da igreja Matriz de São Cristóvão tem detalhada escrita pelo padre José Neto França, que está em boxe especial no nosso livro O BOI A BOTA E A BATINA, HISTÓRIA COMPLETA DE SANTANA O IPANEMA.

O texto histórico, dentro de um livro de História, proporciona o conhecimento sobre a, construção da Matriz para esta e as futuras gerações. Foi o que faltou à construção da Igreja Matriz de Santa Ana, digo, a última grande reforma que não deixou nada registrada para a História do município. A abertura dos festejos a São Cristóvão, acontece com desfile de vaqueiros, aboios, cavalaria, cânticos e uma animação que deixa o Bairro da Camoxinga cheio de orgulho pelo porte do evento. E no decorrer da Festa, entre o religioso e o profano, impera a boa-vontade dos que amam o seu bairro e veneram ao santo dos motoristas.

Só falta sua visita à festa.

Vamos!

MATRIZ DE SÃO CRISTÓVÃO (FOTO: B. CHAGAS.).

  DEU CERTO Clerisvaldo B. Chagas, 4 de setembro de 2025 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 3.293   Foi excelente a reun...

 

DEU CERTO

Clerisvaldo B. Chagas, 4 de setembro de 2025

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.293

 



Foi excelente a reunião que fizemos na Casa da Cultura para elaborarmos a programação, do lançamento do livro PADRE CÍCERO – 100 MILAGRES NORDESTINOS (INÉDITOS). Estavam presentes a profa. Gilcélia, Diretora; o Coordenador, escritor Marcello Fausto; os vereadores Robson França, Eliana – Fofa – e a devota Profa. Cida da Camoxinga. Então, juntos, conseguimos todos os ingredientes para uma festa nordestina, se bem que eu prefiro chamar de Encontro dos Devotos. E esse grande encontro, cuja notícia já percorreu todos os estados nordestinos, será realizado na Igrejinha do Lajeiro Grande, no bairro com a mesma denominação. Aliás, o Bairro Lajeiro Grande, teve origem com um milagre do padre Cícero que motivou a construção da igrejinha até a formação do bairro inteiro, com o tempo. Também é porta de entrada para o estado de Pernambuco.

O Evento estar agendado para o dia 20 de novembro, dia de ordenação do padre Cícero. Quando chegarmos mais perto, divulgaremos a programação completa e oficial. Teremos missa, discursos, depoimentos, foguetes, zabumba, entrega de certificado, distribuição de livros com devotos depoentes e muita alegria. Um exemplar será enviado ao bispo do Crato, por um dos nossos devotos. E agora que o padre Cícero está em via de ser santo oficial da Igreja Católica, aí os festejos serão em dobro. Nossas pesquisam foram iniciadas em 2012 e se encerraram em 2025 com a maioria dos devotos/depoentes que compõem o livro sendo da nossa região.

O Bairro Lajeiro Grande, em relação ao Centro, é topo de colina e possui um clima muito agradável pela sua altitude. É saída para a cidade pernambucana de Águas Belas, como atalho e, se bem que não exista um marco oficial de divisória das regiões da cidade, estão ali situados Cemitério Santa Sofia, o Estádio Arnon de Melo, a igrejinha do Lajeiro Grande e a COHAB NOVA com um acentuado comércio e prestações de serviços em evolução. O Bairro Lajeiro Grande também é porta de entrada para a região serrana do município: Sítios Barroso, Água Fria, Poço Salgado Sem Terras, Poço Salgado, Camoxinga Limpa, Camoxinga dos Teodósio Camoxinga 2, Pinhãozeiro e Malembá. Conheça a nossa terra, Centro e periferias com incríveis histó rias embutidas.

Vamos a um cafezinho!?

DIRETORA GILCÉLIA E ROMANCISTA CLERISVALDO B. CHAGAS EM VISITA DE CORTESIA. CASA DA CULTURA. (FOTO: MARCELLO FAUSTO).