SANTANA, MIRANTES E
CONHECIMENTO
Clerisvaldo
B. Chagas, 16 de março de 2015
Crônica Nº 1387
Mirante do Cruzeiro. Foto (Clerisvaldo). | ). |
Legítimo e cultural
são, portanto, as caminhadas que grupos santanenses que moram fora, promovem
periodicamente. Com objetivos de juntar velhos amigos, beber, brincar e caminhar,
alguns vão conhecendo lugares do seu município onde nunca estiveram antes.
Como já passei da
fase de caminhadas longas, ainda penso num pequeno grupo, em um jipe antigo e
bom a percorrer a zona rural do município sempre aos domingos, tanto as partes serranas,
quanto as planuras.
Apaixonado pela
caatinga descubro imenso prazer em sair abastecido e parar em qualquer sombra
do campo a se deliciar com a natureza. Quantas ruas de Santana você conhece?
Quantos sítios do município? Quantos mirantes?
O conhecimento
deveria partir da iniciativa escola. Uma programação que fizesse com que mais
tarde o cidadão afirmasse: “Conheço minha
cidade, meu município completo, meu estado todo”. Assim o homem está
preparado para conhecer sua grande Região Geográfica e seu País para poder
partir para o mundo. Ninguém ama o que não conhece.
Uma caminhada no
momento, contudo, com a altíssima temperatura desse fim de verão, não anima a
ninguém. Além disso, as estradas, trilhas e caminhos não estão de confiança. A
droga, os bandidos em motos estão nos quadrantes do sertão, onde ninguém mais
deve andar sozinho.
As visitas de conhecimentos
e lazer, agora são ameaçadas pela insegurança dessa nova geração dos desmantelos.
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