DIA GRANDE
Clerisvaldo B. Chagas, 26 de agosto de 2022
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica:
2.758
Encerrei
minhas atividades do Magistério, justamente na Escola Estadual Prof. Aloisio
Ernande Brandão, quando me tornei jubilado, com muita honra. Esta unidade de
ensino, antes de se tornar escola, pertencia ao Colégio Estadual Deraldo
Campos, em Santana do Ipanema. Um pouco
separada do prédio, funcionava uma carpintaria como uma espécie de departamento
de artes, da mesma escola. Depois esse “departamento” ficou independente, virou
mais uma unidade de Ensino e passou a ser conhecido popularmente por “Cepinha”,
numa referência ao CEPA de Maceió. Ao falecer o primeiro diretor da
Escola Estadual Deraldo Campos, Mileno Ferreiro da Silva, esta escola passou a
utilizar outro título com o nome desse primeiro diretor que ali comandara
durante 20 anos. E ao falecer o prof. Ernande Brandão (meu professor e depois
colega de trabalho) o “Cepinha”, passou a ser chamado oficialmente Escola Estadual
Prof. Aloísio Ernande Brandão.
Na última quarta-feira (24) estive fazendo uma
rápida visita ao antigo CEPINHA, quando fui surpreendido por uma recepção
emocionante diante de tantos professores novos, alguns chegado de estado
vizinho e querendo me conhecer. Apresentado pelo professor Marcello Fausto, coordenador,
à plêiade que estava na hora da merenda, deixou-me com lágrimas nos olhos diante
de tanto carinho e reconhecimento tanto como ex-professor de Geografia quanto
pelo currículo de escritor. Fiquei de retornar com tempo maior para uma
palestra mais apurada naquela auspiciosa unidade, onde será lançado o livro “Canoeiros
do Ipanema”, como primeira escola.
No
mesmo dia recebo em casa meu futuro editor de um clássico do cangaço,
com características acadêmicas: “Maria Bonita, A Deusa das
Caatingas”, inédito e, que segundo meu editor, será lançado, além de Santana
do Ipanema, no próximo encontro do movimento “Cariri Cangaço”. De quebra ainda
coletei dois milagres do padre Cícero, reproduzi, acrescentei fotos e numerei no
futuro livro: “100 Milagres Inéditos do Padre Cícero”.
Por
tudo isso não poderia dizer ao contrário. Foi de fato um dia grande, proveitoso
e evolutivo para a nossa Cultura sertaneja e alagoana.
Quem
caminha com o Mestre dos Mestres, não caminha sozinho.
ESCOLA
ESTADUAL PROF. ALOISIO ERNANDE BRANDÃO (FOTO: B. CHAGAS/LIVRO 230).
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