APOTEOSE
Clerisvaldo B. Chagas, 18 de março de 2025
Escritor
Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 3.208
O
lançamento dos romances Fazenda Lajeado,
Deuses de Mandacaru, Papo-Amarelo e Ouro das Abelhas, sábado passado na
Câmara de Vereadores, foi uma verdadeira apoteose. O mestre de cerimônias,
escritor José Malta, além de outras coisas, fez comentários literários sobre
cada uma das quatro obras, com mestria e competência. O escritor Marcello
Fausto discorreu sobre a figura do autor, baseado na vivência com Clerisvaldo,
muitos anos e no conhecimento profundo do seu modo de ser. E o cerimonial,
recheado de apresentações em forma de homenagens, recebia páginas e páginas
musicais na maviosa voz do lendário cantor Dênis Marques que se tornou tradição
nos lançamentos de livros do romancista, historiador e poeta Clerisvaldo B.
Chagas.
Fãs
declaradas do escritor, fizeram questão de apresentações como poesia do próprio
autor, poesias próprias e leitura de trecho de um dos romances. B. Chagas,
prestou homenagem a esposa, presente à mesa e a todas as mulheres na pessoa da
sua amada professora Irene Ferreira das Chagas. Falaram e emocionaram o vereador
Robson França e a vereadora Josefa Eliana, ”Fofa” – que se emocionou e
sensibilizou a plateia. O romancista agradeceu a todos e narrou a sua
intimidade com o atual edifício da Câmara Municipal de Vereadores Tácio Chagas,
desde quando o prédio pertencia a Empresa de Luz com força Motriz que abastecia
a cidade das 18 às 24 horas.
Tudo
era acompanhado com filmagens e fotos dos titulares dos projetos culturais
Samuel e Risomar. Houve sessões de fotos
e sessão de autógrafos, vibrantes, carinhosos e imorredouros. Santana do Ipanema,
viveu essa apoteose cultural com a presença de sete escritores, dos quais, dois
de cidades circunvizinhas de Dois Riachos e Olho d’Água das Flores. A Diretora
de Cultura, Gilcélia Gomes, se achava presente e à mesa prestigiando o evento e
a cultura santanense. Hoje, se Deus quiser, estaremos no povoado Areias
Brancas, fazendo parte do projeto do cineasta Samuel. E vamos contemplando um novo tempo cultural
no Sertão, onde jovens misturam-se aos veteranos no mister divino de fazer cultura.
Vamos ver de perto se os cajus de Areias Brancas são doces de verdade como diz
o sertanejo.
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