BARBAS DE MOLHO
Clerisvaldo B. Chagas, 23 de agosto de 2011
Antigo assentamento de povos díspares, a Líbia recebeu seu nome de colonos gregos, no século II antes da era cristã. Esse país do deserto foi povoado por árabes e nômades berberes e somente na costa e nos oásis estabeleceram-se colônias e cidades. É um país repleto de histórias, palco de muitas lutas desde os tempos antigos até o presente momento.
As últimas notícias vão apagando o Quarto Crescente e a estrela da bandeira líbia, em arrastão à estrela de Muamar Kadafi. Os rebeldes estão nas ruas comemorando por antecipação a vitória final. Até que seria uma desmoralização generalizada a ONU (com tantos bombardeios e aviões de última geração) se fosse derrotada por um país que nem potência é. Dizem que a batalha para tomar o controle do complexo será feroz, mas qualquer um que estiver do lado de dentro tem pouca chance de escapar. Claro, muito claro mesmo que essa afirmação é verdadeira. Mas, tola mesmo é a ingenuidade de quem está dentro querer resistir até o último homem para salvar a pele já comprometida do senhor Kadafi. O desfecho, veremos em questão de horas, inclusive saberemos onde Muamar guardou a prepotência, diante da boca do fuzil. Se conseguir escapar vivo, o que o ditador falará para outros irmãozinhos seus do Oriente e da Venezuela? Aguademos mais um pouco para olharmos as expressões dos iguais... Com água, porque muitos “cabras marca peste” vão colocar as BARBAS DE MOLHO.
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