ADORADORES DE BOIS
Clerisvaldo B. Chagas, 30 de agosto de 2011.
Um touro ficou paraplégico, um bezerro morreu! Algo estar errado, não tenham dúvidas. Mas daí a extirpar a brincadeira, é uma radicalização sem tamanho. Quanto à atração da festa para ladrões, beberrão e prostitutas, isso acontece em todos os lugares. Ou você conhece, leitor amigo, festa sem ladrão! Bebida também não pode faltar, juntamente com outros fatores negativos. Mas assim não haveria Carnaval, grande fonte de prazer e de tudo que não presta. Então, vamos acabar o Carnaval, ópio do povo? Vamos ficar somente com festa de santo?
A vaquejada também, para proteger os animais tem que ser mudada, pois logo começará as pressões dos que procuram proteger os bichos brutos. E por que não mudar logo alguns itens que garantam a segurança das reses? Tem até um ditado que diz: “brasileiro só se previne depois de roubado”. É essa mania de andar sempre depois do previsto. A19ª nona edição da festa de Barretos, pode ter até saído arranhada com os dois incidentes ou acidentes tão bem explorados pelos jornais, mas que é um sucesso crescente, não se põe em xeque. É a tradição regional ganhando espaço. Acima as nossas tradições, modificadas, porém, a benefício de todos. No modo terrível ao pé da letra fraseada não, mas até que nós, brasileiros do interior somos mesmo ADORADORES DE BOIS.
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