terça-feira, 28 de janeiro de 2014

UM EMPURRÃO DE SÃO JOSÉ



UM EMPURRÃO DE SÃO JOSÉ
Clerisvaldo B. Chagas, 29 de janeiro de 2014
Crônica Nº 1130

VAI-SE ERGUENDO O POSTO DE SAÚDE. Foto: (Clerisvaldo).
Mais uma vez focamos problema local. Sabemos que no Brasil inteiro quando um imóvel vai ser alugado ao governo, à exploração se faz presente, com raríssimas exceções. No âmbito municipal, já que estamos mais perto, o gestor favorece em imóvel superfaturado, geralmente para agradar aquele que em muito lhe ajudou na campanha das eleições. Quando não é assim, o gestor que precisa de um imóvel com certas características, submete-se a exploração acintosa do proprietário. Como sempre, quem paga a conta é a massa trabalhadora. A exploração do “é pegar ou largar” ou o favorecimento dirigido são coisas ainda não protestadas pelo povo nas ruas.
Faz muito bem em Santana do Ipanema, a decisão do prefeito, professor Mário Silva, em afirmar que pretende construir prédios públicos para se afastar da ambição de muitos. Temos a impressão de que o povo não sabe quanto às prefeituras sertanejas pagam de aluguel pelos imóveis utilizados.
POSTO DE SAÚDE EM CONSTRUÇÃO.  Foto: (Clerisvaldo).
No Bairro São José foi construída uma praça, já no apagar das luzes do governo Marcos Davi e que recebeu a denominação de Praça das Artes. Ali nunca teve arte nenhuma. Nos oito anos da gestão anterior o logradouro passou a ser chamado Praça dos Pobres, uma alusão à Praça dos Ricos construída no Bairro Monumento e paparicada o tempo inteiro. A Praça dos Ricos passou oito anos de festas, propagandas e favorecimentos. A Praça dos Pobres, oito anos de estábulo, ponto de maconha, motel livre, lixo, escuridão e ladrões.
São José, o padroeiro do Bairro, estava visivelmente sem prestígio. Atualmente, em 80% por cento do terreno estar sendo construído um Posto de Saúde, valorizando assim uma área onde existem três escolas, Igreja, Corpo de Bombeiros, padaria, mercadinhos conjuntos habitacionais e expansão de modernas residências. Vislumbra-se uma aparência muito agradável na área ocupada, embora nos pareça que o prédio em si não seja estucado. Mas o que será que a prefeitura pretende fazer com os 20% restante? Vai ficar desprezado para continuar criando cavalo e bandido? Isso ainda não foi dito, a nós, os moradores da região e, pelo que sabemos, nem consultados os habitantes. Por enquanto, o santo resolveu reagir e tomar conta dos seus 80%. E os 20%? Vamos lutar juntos para o ganho de mais UM EMPURRÃO DE SÃO JOSÉ.

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Um comentário:

  1. Valeu caro escritor. Estamos acompanhando sempre suas crônicas em seu Blog. Aquele abraço! Fabio Campos

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