CONSCIÊNCIA NEGRA Clerisvaldo B. Chagas, 15 de novembro de 2017 Escritor Símbo lo de Sertão Alagoano Crônica 1.784   Hoje é o D...

CONSCIÊNCIA NEGRA

CONSCIÊNCIA NEGRA

Clerisvaldo B. Chagas, 15 de novembro de 2017

Escritor Símbolo de Sertão Alagoano

Crônica 1.784

 

Hoje é o Dia da Consciência Negra. Ele foi instituído no dia 9 de janeiro de 2013 pelo projeto Lei n.0 10.639, mas somente em 2011 a lei foi sancionada (Lei 12.519/2011) pela presidente Dilma Rousseff. O dia é comemorado em todo o território nacional e foi escolhido por ter sido o dia da morte do líder negro Zumbi que lutou contra a escravidão no Brasil. Esta celebração relembra a importância de refletir sobre a posição dos negros na sociedade. Os inúmeros eventos sobre o tema espalhados pelo País, são importantes para a reflexão dos dias atuais nessa marcha inexorável para o porvir. Esse é um período de diversas atividades e projetos realizados nas escolas para comemorar a luta dos afrodescendentes.

Desde 1532 começou a entrar negros escravos no Brasil, até que aconteceu a lei Eusébio de Queiroz, em 1850, que proibia o tráfico negreiro. Mesmo com a abolição formal da escravidão, em 13 de maio de 1888, essa busca pela verdadeira independência e igualdade, jamais cessou. A Consciência Negra reflete sobre a discriminação e as conquistas na sociedade, no mercado de trabalho. Sendo feriado em alguns estados e ponto facultativo em outros, o que importa é a discussão em diversas entidades, em praça pública, em lugares especiais que levem a humanidade inteira a refletir sobre a igualdade, direito de todos no Planeta.

Em Alagoas a grande concentração dos festejos, acontece no município de União dos Palmares, a 72 km da capital, Maceió. O cimo da serra da Barriga que outrora abrigou o Quilombo dos Palmares e seus combates contra os brancos recebe pessoas do País inteiro e representantes de diversas partes do mundo. Nessa ocasião, muitas escolas levam os seus alunos para passeio e pesquisa sobre os episódios que aconteceram na serra e suas imediações. A data enche de orgulho o peito do alagoano e a vaidade de ter tido um líder no naipe de Zumbi.

                                                                                               

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 









VIVENDO NO EGITO Clerisvaldo B. Chagas, 16 de novembro de 2017 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica 1.783 EGITO. Imagem: (C...

VIVENDO NO EGITO

VIVENDO NO EGITO
Clerisvaldo B. Chagas, 16 de novembro de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.783
EGITO. Imagem: (Cultura Mix).
As últimas reportagens da Rede Globo de Televisão sobre o rio Nilo, faz lembrar as velhas aulas sobe o antigo Egito e suas relações com a morte. Os egípcios eram politeístas e consideravam vários deuses, embora três fossem os mais populares: Osíris (deus da vida após a morte); Ísis (sua irmã e esposa) e Hórus, o filho de ambos. Os deuses egípcios apresentavam-se de forma humana. Com forma animal e com forma humana e animal. O mais temido dos deuses era Amon-Rá criador do universo.
Segundo a crença egípcia, toda pessoa, ao morrer, iria para o Tribunal de Osíris. Caso fosse absolvida, a alma poderia voltar para o corpo. Isso fez com que surgisse o processo da mumificação. Após embalsado o corpo, a múmia iria para o sarcófago e para a urna funerária e daí para o túmulo. Conforme o poder aquisitivo da família do morto, muitas coisas poderiam ser deixadas no túmulo como joias, armas e alimentos.
Em 1922, o arqueólogo inglês Howard Carter, encontrou intacto o túmulo de Tutancâmon. Foi um espanto para o mundo da época quando o pesquisador fez a divulgação do que foi encontrado. Havia mais de cinco mil peças como cadeiras, carros, armas, barcos, armários, poltronas, colares, estátuas, aparelhos de mesa.

Isso faz refletir sobre a religião antiga naquela área, mas também mostra os costumes do cotidiano na remota civilização. As discussões religiosas e o fanatismo extremista não dão sossego ao planeta e continuam vivos como nunca. Quem quiser pode até pensar em dezenas de deuses que regem o mundo e até milhões deles como mentores particulares de cada pessoa. E se o Egito imaginava seus deuses de forma humana, em forma humana e animal e de forma animal, talvez até fossem mais felizes de que nós. É que a humanidade parece duvidar qual o Deus Único e Verdadeiro e se ele existe de verdade; mas os demônios em forma de gente estão aparecendo na televisão e nas notícias do nosso dia a dia, praticando as coisas mais absurdos neste mundo entre a civilização e a barbárie. 

ONTEM FOI FERIADO Clerisvaldo B. Chagas, 16 de novembro de 2017 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica 1781 DEODORO Tend...

ONTEM FOI FERIADO

ONTEM FOI FERIADO
Clerisvaldo B. Chagas, 16 de novembro de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1781

DEODORO
Tendo tudo a ver com o feriado de ontem, Marechal Deodoro da Fonseca nasceu na hoje cidade de Alagoas – que leva o seu nome – no dia 5 de agosto de 1827. Estudou em escola militar desde os 16 anos. Aos 21, em 1848, partiu com as tropas rumo a Pernambuco para combater a Revolução Praieira. Participou também de outros conflitos durante o Império, como a brigada expedicionária ao rio da Prata, o cerco de Montevidéu e da Guerra do Paraguai. O Marechal ingressou na política oficialmente, em 1885 quando dirigiu a província do Rio Grande do Sul. Em 1887 assumiu a presidência do Clube Militar, até 1889. Chefiou o setor antiescravagista do Exército. E com o título de Marechal Deodoro proclamou a república brasileira no dia 15 de novembro de 1889, assumindo a chefia do governo provisório.
E para não ficar devendo sobre o segundo presidente alagoano, Floriano Peixoto, vejamos:
“Floriano Vieira Peixoto foi um militar e político brasileiro. Primeiro vice-presidente e segundo presidente do Brasil, presidiu o Brasil de 23 de novembro de 1891 a 15 de novembro de 1894, no período da República Velha. Foi denominado ’Marechal de Ferro’ e ‘Consolidador da República’. Nascido em Ipioca, distrito da cidade de Maceió, numa família pobre de recursos, mas ilustre e ativa na política: seu avô materno, Inácio Accioli de Vasconcellos, foi revolucionário em 1817. Foi criado pelo padrinho e tio, coronel José Vieira de Araújo Peixoto. Floriano Vieira Peixoto foi matriculado numa escola primária em Maceió e aos dezesseis anos foi para o Rio de Janeiro, matriculado no Colégio São Pedro de Alcântara. Assentado praça em 1857, ingressou na Escola Militar em 1861. Em 1863 recebeu a patente de primeiro-tenente, seguindo sua carreira militar. Floriano era formado em Ciências Físicas e Matemáticas. Floriano ocupava posições inferiores no exército até a Guerra do Paraguai, quando chegou ao posto de tenente-coronel. Ingressou na política como presidente da província de Mato Grosso, passando alguns anos como ajudante-geral do exército”.
O Marechal de Ferro foi o segundo presidente do Brasil.