PRACINHA DO AMOR Clerisvaldo B. Chagas, 29 de outubro de 2025 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 3.303   Existe uma t...

 

PRACINHA DO AMOR

Clerisvaldo B. Chagas, 29 de outubro de 2025

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.303

 



Existe uma técnica urbana para fazer marcações antecipadas do que será feito depois. Como exemplo temos um terreno que será uma praça, mas primeiro os técnicos deixam que as pessoas transitem bastante no terreno e de um sof´acordo com a tendência das veredas que deixam, a praça é construída com estas passagens já consolidadas pelo povo.  Nem sempre isso é feito, porém, já se usa esta técnica, sim. Semana passada estivemos transitando pela rua Joel Marques, no Bairro Paulo Ferreira. O ponto de referência para onde fui era a Praça do amor, que oficialmente não existe, mas eu já sabia da sua existência a muito mais de um ano.

Na época, sem área de lazer na via comprida, os moradores aproveitaram um pequeno barranco à margem da rua, colocaram ali um sofá velho, um ou dois bancos de madeira e fizeram como um acampamento de sem Terras e Sem tetos. Sempre se reúnem ali para deixarem a conversa em dia, para um joguinho de dominó ou de outra coisa e aguardarem. Aguardarem o que não vem. Ainda não houve sensibilidade das autoridades em darem um retoque verdadeiro na iniciativa popular.  Necessitando de título de identificação, o logradouro improvisado recebeu uma placa de papelão ou outro material, escrito “Pracinha do Amor”.

Sempre que transito por ali, nunca vi nenhuma mulher na pracinha, só marmanjos. Isso quer dizer que o amor escrito no título rude, não é sobre homem e mulher, mas sim, de amor ao local, de amor à rua, de amor à comunidade. É de fato emocionante a iniciativa, o apoio e a dedicação de pessoas humildes em busca de seus próprios espaços. Recentemente a rua, calçada com paralelepípedos, foi asfaltado como corredor primordial de acesso a pontos turísticos. Entretanto, não temos conhecimentos se algum vereador teve alguma sensibilidade pela obra improvisada e se abraçou a causa dos humildes, junto a seus pares e a prefeitura local.

PRACINHA DO AMOR (FOTO: B. CHAGAS).

  ÓTIMA VISITA Clerisvaldo B. Chagas, 27 de outubro de 2025 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 3.302   Sim, como estava ...

 

ÓTIMA VISITA

Clerisvaldo B. Chagas, 27 de outubro de 2025

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.302

 



Sim, como estava previsto, fomos visitar novamente a Igrejinha das Tocaias, no sítio Tocaias. Tempo ainda frio, céu azul com nuvens esparsas, belo dia para um passeio rural. A vegetação ainda continua verde e o aspecto geral dos campos é bastante agradável, ante estressante e pulmão verde. Encontramos a novidade da Rua Joel Marques, completamente asfaltada, pois é ela, no Bairro Paulo Ferreira que no final se bifurca. O ramal esquerdo leva à Igrejinha das Tocaias à cerca de 800 metros da zona urbana, enquanto o ramal direito leva à Represa Isnaldo Bulhões, no riacho João Gomes e, setores do sítio Olho d’Água do Amaro. Este encontra-se asfaltado, até a represa, mas o ramal de Igrejinha ainda não. Era estrada antiga, principal tricentenária que ligava a zona urbana a zona rural de sítios como Batatal, Três Lagoas e muitos outros sítios até os pertencentes ao atual município de Carneiros e Senador Rui Palmeira.

Como era dia de domingo, não sei se as obras do Anel Viário, estavam paradas ou não, mas pude contemplar o trecho que vem do conjunto habitacional que foi feito para os atingidos na cheia do Ipanema. A continuação da AL-120, que passa por aquele conjunto, passa também pela lateral do serrote Pintado, da Reserva Tocaia e por trás do serrote do Cruzeiro e depois desce e, na parte baixa dos terrenos, corta a antiga estrada que leva até a Igrejinha das Tocaias. Inclusive, avistei aterro sobre o riacho Salgadinho, afluente do rio Ipanema, que nasce na Reserva Tocaia. Já havia sido construída uma passagem para as águas, sob o aterro. Essa nova estrada vai se encontrar com a BR-316, após a barragem antiga no rio Ipanema. Desvia o trânsito pelo centro de Santana do Ipanema.

Quanto a Igrejinha das Tocaias, continua naquela paz de sempre. Fizemos nossas obrigações religiosas, tiramos algumas fotos de dentro e de fora do templo, mas infelizmente não estou  conseguindo enviar fotos e mensagens do celular para o computador. Vai então uma imagem de arquivo. O movimento da Rua Joel Marques, aqui já a descrevemos, está agora muito agitado com automóveis e, principalmente motos, após o asfaltamento. Só a Pracinha do Amor, não foi contemplada com um único benefício. É um lugar de encontro feitor por populares na margem direita da rua.

ESTRADA DAS TOCAIAS (FOTO B. CHAGAS/ARQUIVO DO AUTOR).

  O BOI, A BOTA E A BATINA HISTÓRIA COMPLETA DE SANTANA DO IPANEMA Clerisvaldo B. Chagas, 24 de outubro de 2025 Escritor Símbolo do Se...

 

O BOI, A BOTA E A BATINA

HISTÓRIA COMPLETA DE SANTANA DO IPANEMA

Clerisvaldo B. Chagas, 24 de outubro de 2025

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.301

 



O livro de título acima, é um clássico de mais de 400 páginas. O maior documentário já produzido em Santana do Ipanema e, talvez no sertão e todo o interior. Fala da história de Santana e praticamente de todo o Médio Sertão, desde os tempos dos indígenas até o ano de 2006. Fala da todas as bandas de músicas, todos os teatros, todas as igrejas todos os padres, todos os prefeitos, todas as escolas... É dividida em Unidades, estas em capítulos com o máximo que a didática pode alcançar. E recheada de 20 boxes de memória viva e 20 boxes de a história em si.  Futebol, símbolos civis, cabarés e capítulo especial de como a cidade se formou, os blocos que surgiram e a evolução de cada bloco. Enfim. Há duas Santana do Ipanema, :antes do BOI E A BOTA e depois do BOI E A BOTA.

Acontece, amigos e amigas, que as gráficas estão cobrando fortunas pelas impressões de livros. É preciso muito malabarismo dos autores para publicarem alguma coisa. A autoridade pública que deveria patrocinar obras relevantes, ai, ai, nem é bom falar. De modo que ao invés de o autor publicar 1000 livros, publica 10. Então, quantas pessoas não ficam desinformadas? Além disso, o preço vai lá para cima. O Autor não pode vender a obra muito barata porque não paga a gráfica. Mas o leitor tem que compreender que a obra desejada custa caro, mas é uma grande fonte de alimentação para a mente e para a alma, um tesouro para presentear a esposa, o filho, o neto, a irmã, e até ao governador. O nosso livro LAMPIÃO EM ALAGOAS, edição esgotada, está sendo procurado e oferecido até 200,00 no mercado livreiro.

O BOI, A BOTA E A BATINA, HISTÓRIA COMPLETA DE SANTANA DO IPANEMA, está nas bibliotecas de todas as escolas municipais da cidade como fonte segura de consultas. Ora, só poderemos editar agora uma terceira edição se você seriamente, encomendar a obra para poder assegurar o pagamento da gráfica. Ainda restam 6 exemplares da segunda edição ao preço de 140,00, caso queira adquirir a obra contactar com Ivan Caju. (ABAIXO).

A gráfica já avisou aumento para a terceira edição, que deverá ficar para a venda ao público em torno de 150,00/160,00. Pare de pensar e entre em contato com Ivan Caju.