SOBRE MIM

Sou Clerisvaldo B. Chagas, romancista, cronista, historiador e poeta. Natural de Santana do Ipanema (AL), dediquei minha vida ao ensino, à escrita e à preservação da cultura sertaneja.
EDUCAÇÃO Clerisvaldo b. Chagas, 7 de novembro de 2025 Escritor símbolo do Sertão alagoano Crônica: 3.305 Mais uma vez me senti...
EDUCAÇÃO
Clerisvaldo b. Chagas, 7 de novembro de
2025
Escritor símbolo do Sertão alagoano
Crônica:
3.305
Mais
uma vez me senti honrado em conceder entrevista sobre a Educação em Santana do
Ipanema, especificamente sobre a professora Helena Braga das Chagas, minha mãe.
Temos como a primeira escola do município, a pertencente ao coronel Enéas
Araújo e sua esposa Maria Joaquina, ainda no tempo de Santana/vila, em 1906.
Esta escola durou até o ano de 2016, com morte do coronel. Daí em diante temos
as escolinhas da década de 1020. Eram escolinhas perto do rio e sem banheiros.
Foram dessa época as chamadas escola de Dona Zefinha, escola de dona Ernestina,
escola de Zé Limeira e escolinha de dona Adélia Guimarães. Todas eram públicas.
Josefa Leite ensinava as meninas, dona Adélia Guimarães, ensinava aos meninos e
Zezinho Limeira ensinava aos meninos mais velhos de dona Adélia. Ernestina
Wanderley ensinava as meninas.
Apareceram
mais algumas escolas em Santana do Ipanema que estão todas em ordem cronológica
no livro O BOI, A BOTA E A BATINA; HISTÓRIA COMPLETA DE SANTANA DO IPANEMA. É a
bíblia da nossa história. Mas a professora Helena Braga das Chagas, só foi
chegar a nossa terra em 1942, como Normalista formada em Maceió e de lá
proveniente. Quando Helena Braga, veio lecionar em Santana, o Grupo Escolar
Padre Francisco correia havia sido fundado em 1938. Algumas colegas que vieram
com Helena, ficaram hospedadas na casa de dona Clemência Queirós onde também
estava hospedado o coronel Lucena o comandante do Batalhão de Polícia que pôs
fim a Lampião.
Helena
Braga, a professora, casou-se com o comerciante santanense, Manoel Celestino
das Chagas, constituiu família e toda o seu período no Magistério foi
lecionando no Grupo Escolar Padre Francisco Correia, no qual também foi
diretora. Estão na foto abaixo, as colegas do grupo que não forma nomeadas,
porém, se houver algum interesse, publicaremos os nomes de todas elas. Helena
Braga é a última da direita, sentada. Helena era profundamente religiosa e
chamada na região em que morava de MÃE DA POBREZA. Pertencia a Irmandade do
Sagrado Coração de Jesus e era devota de Santo Antônio (faleceu no seu dia).
Não perdia missas aos domingos e sua passagem foi causa por enfisema pulmonar. Era
diabética e teve 10 filho vivos 5 homens, 5 mulheres.
SAUDADE!...
ESTAR CHEGANDO Clerisvaldo B. Chagas, 3 de novembro de 2025 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 3.305 , Estar se aproxi...
ESTAR
CHEGANDO
Clerisvaldo B. Chagas, 3 de novembro de
2025
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica:
3.305
,
Estar
se aproximando o dia de lançamento do livro documentário, PADRE CÍCERO, 100
MILAGRES NORDESTINOS (INÉDITOS). O livro
será lançado no Bairro Lajeiro Grande, na antiga igrejinha do padre Cícero no
topo do lajeiro que deu origem ao nome do bairro. A igrejinha foi motivo de
promessa e o bairro formou-se graças a igrejinha. Esta semana será definido o
horário do evento Encontro dos Romeiros Depoentes dos milagres escritos no
livro. Na ocasião do encontro, haverá missa, falatório, depoimentos,
certificado para a Ministra dos Romeiros, foguetório e zabumba caracterizando
um encontro 100% nordestino. Na ocasião serão distribuídos livros gratuitos aos
seus depoentes devidamente registrados.
Não
haverá livros à venda, pois essa tiragem foi exclusiva para os cem depoentes
dos milagres, porém, a solenidade em homenagem ao padre Cícero Romão Batista,
será aberta a todos os devotos e romeiros que quiserem participar. O primeiro
exemplar especial, entretanto, já foi enviado ao bispo do Crato, que movimenta
a burocracia da Igreja para tornar o padre Cícero SANTO, devidamente
canonizado, junto ao Vaticano. (Interrompo essa crônica para dizer que acabo de
receber telefonema do Crato, de entrega do livro ao Bispo). A missão está sendo cumprida numa homenagem e
reconhecimento as bondades de Deus.
Mas,
queremos dizer também que após o lançamento do livro sobre o padre Cícero,
começarão novas batalhas para impressões e publicações de outros livros como:
MARIA BONITA, A DEUSA DAS CAATINGAS (clássico); BARRA DO IPANEMA, UM POVOADO
ALAGOANO; AREIA GROSSA (romance social de época) AS FILHAS DO CORONEL (romance
do ciclo do cangaço) e REPENSANDO A GEOGRAFIA DE ALAGOAS. Portanto, aguardemos
o próximo dia 20 no Lajeiro Grande.
Precisa-se
apoio forte.
MOMENTO
DA ENTREGA DO LIVRO AO BISPO DO CRATO EM TEMPO REAL (MARCELLO FAUSTO E IRAN
SIQUEIRA).
A IMPONÊNCIA NA RUA Clerisvaldo B. Chagas, 31 de outubro de 2025 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 3.304 Não é uma ...
A
IMPONÊNCIA NA RUA
Clerisvaldo B. Chagas, 31 de outubro de
2025
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica:
3.304
Não é uma novidade, mas sempre é novidade. Que
bom, matar a saudade do comércio de Santana do Ipanema, neste final de mês. Assim estacionamos defronte a Matriz de
Senhora Santa Ana em plena tardezinha, quando o Sol alongava as sombras dos
edifícios e nossas. E não é defeito algum da foto abaixo, mas sim a condição do
tempo esmorecido que o poente oferece. O fim de uma tarde esvanecida e a
imponência do Museu da cidade como um gigante que estar adormecendo. Na verdade,
também é saudoso o langor que nos leva a destacar o Museu Darras Noya ao lado
da torre mais bela do interior e escrevendo garboso o amor à terra. Foi ali,
defronte do guardador de lembranças onde negociamos 20 anos com tecidos. E das janelas azuis do pomposo edifício,
contemplamos a rua ladeirosa que ali se inicia e vai lamber as areias grossas
ou as águas barrentas do rio Ipanema, com outro majestoso título: Barão do rio
Branco. É o “Quinteto Arquitetônico do Comércio” que é beijado pelo astro
misterioso que procura o horizonte. Museu, Matriz, casarão de esquina, casarão
da estátua, casarão do coronel, mostrando o passado faustoso que continua a
honrar o nosso passado histórico, altivo e progressista. Parecem debruçados em seus janelões
iluminados, antigos habitantes do prédio caprichado: Seu Queiroz, Dr. Arsênio,
Seu Moreninho, Dona Antéa... Sob o
cheiro das flores vermelhas e das flores brancas do jasmim, espiando por cima
do muro picotado.
O Comércio, ativo, quer fechar. Motos transitam aproveitando a quietude
comercial, Os transeuntes aproveitam os últimos minutos da tarde para suas
compras. E a hora mais sagrada, das do crepúsculo sertanejo vai chegando
mansinha querendo se despedir de mais um dia de outubro. E voltamos novamente
para a atenção sobre a imponência do edifício histórico que abrigou o maestro Seu
Queirós, desde os tempos de Santana Vila. Imaginamos ali guardados, os instrumentos
musicais da primeira banda de música do município. A tardezinha não quer
esperar meditações, mas acompanhar meditações com sua companheira noite que se
aproxima.
Saudações à tarde, saudações, ao cenário.
MUSEU E IGREJA MATRIZ (FOTO: B, CHAGAS).

Sou Clerisvaldo B. Chagas, romancista, cronista, historiador e poeta. Natural de Santana do Ipanema (AL), dediquei minha vida ao ensino, à escrita e à preservação da cultura sertaneja.