SEXTA-FEIRA SANTA
Clerisvaldo
B. Chagas, 30 de março de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.869
ILUSTRAÇÃO: (PROJETO APOLO). |
“Pilatos interrogou Jesus e afirmou
para a multidão que não via fundamentos para uma pena de morte. Quando ele
soube que Jesus era da Galileia, Pilatos delegou o caso para o tetrarca da região, Herodes Antipas, que, como Jesus, estava em Jerusalém para a celebração da Páscoa judaica. Herodes também interrogou Jesus, mas
não conseguiu nenhuma resposta e enviou-o de volta a Pilatos, que disse para a
multidão que nem ele e nem Herodes viam motivo para condenar Jesus. Ele então
se decidiu por chicoteá-lo e soltá-lo, mas os sacerdotes incitaram a multidão a
pedir que Barrabás, que havia sido preso por assassinato
durante uma revolta, fosse solto no lugar dele. Quando Pilatos perguntou então
o que deveria fazer com Jesus, a resposta foi: «Crucifica-o!» (Marcos 15:6-14).
A esposa
de Pôncio Pilatos
havia sonhado com Jesus naquele mesmo dia e alertou Pilatos para que ele não se
envolvesse «na questão deste justo» (Mateus 27:19)
e, perplexo, o governador ordenou que ele fosse chicoteado e humilhado. Os sumo-sacerdotes informaram então
Pilatos de uma nova acusação e exigiram que ele fosse condenado à morte por "alegar
ser o Filho de Deus". Esta possibilidade atemorizou Pilatos, que
voltou a interrogar Jesus para descobrir de onde ele havia vindo (João
19:1-9).
Voltando à multidão novamente, Pilatos
declarou que Jesus era inocente e lavou suas mãos para mostrar que não queria
ter parte alguma em sua condenação, mas mesmo assim entregou Jesus para que
fosse crucificado para evitar uma rebelião (Mateus 27:24-26).
Jesus
carregou sua cruz até
o local de sua execução (com a ajuda de Simão Cireneu), um lugar chamado "da
Caveira" (Gólgota em hebraico e Calvário em latim).
Lá foi crucificado entre dois ladrões (João
19:17-22).
Jesus agonizou na cruz por
aproximadamente seis horas. Durante as últimas três, do meio-dia às três da
tarde, uma escuridão cobriu "toda a terra"
(Mateus 27:45,
Marcos 15:13
e Lucas 23:44).
Quando Jesus morreu, houve um
terremoto, túmulos se abriram e a cortina do Templo rasgou-se cima até embaixo. José
de Arimateia, um
membro do Sinédrio e seguidor de Jesus em segredo, foi até Pilatos e pediu o
corpo de Jesus para que fosse sepultado (Lucas 23:50-52).
Outro seguidor de Jesus em segredo e também membro do Sinédrio, Nicodemos, foi com José de Arimateia para
ajudar a retirar
o corpo da cruz (João
19:39-40). Porém, Pilatos
pediu que o centurião que estava de guarda confirmasse que
Jesus estava morto (Marcos 15:44)
e um soldado furou o flanco de Jesus com uma lança, o que provocou um fluxo de
sangue e água do ferimento (João
19:34).
José de Arimateia então levou o corpo
de Jesus, envolveu-o numa mortalha de linho e o colocou em um túmulo novo que
havia sido escavado num rochedo (Mateus 27:59-60)
que ficava num jardim perto do local da crucificação. Nicodemos trouxe mirra
e aloé e ungiu o corpo de Jesus, como era o costume dos judeus
(João
19:39-40). Para selar
o túmulo, uma grande rocha foi rolada em frente à entrada (Mateus 27:60)
e todos voltaram para casa para iniciar o repouso obrigatório do sabá, que começou ao pôr-do-sol (Lucas 23:54-56)”.
(Wikipédia, a enciclopédia livre).
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