domingo, 18 de março de 2018

A NOITE E O BRILHO NA AABB


A NOITE E O BRILHO NA AABB
Clerisvaldo B. Chagas, 19 de fevereiro de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.860
Um dos flagrantes do lançamento. Foto: (Divulgação).

Já neste final de verão, pertinho do dia de São José, o brilho da Literatura ofuscou a rotina santanense. Numa inolvidável noite sertaneja, foi lançado o livro tão aguardado, “230”, com ênfase especial pela presença dos guardiões da cultura da terra. Diante desse público seleto, preocupado com os rumos da nossa história, foi apresentado finalmente o livro/enciclopédia “230, um monumento iconográfico aos 230 anos da fundação de Santana do Ipanema”. Os destaques de apresentação da enciclopédia ficaram na responsabilidade dos escritores Fábio Campos e Marcello Fausto, cujos pronunciamentos foram intercalados pelos clássicos de Luiz Gonzaga, na interpretação do Imperador do Forró, Manoel Messias. E mais uma melodia do “Rei do Baião”, deu cobertura a um Martelo Agalopado do próprio B. Chagas, em oito estrofes com o tema: “Como posso falar da Agricultura/ Se Cultura é a roça do meu pão”.
O povo ansioso aguardava o início dos trabalhos, o que aconteceu sob a batuta do mestre de cerimônias Ronaldo Alves. Tomaram assento a mesa o escritor Clerisvaldo B. Chagas e sua esposa Irene Chagas, os apresentadores do livro, escritores Fábio Campos e Marcello Fausto, Vera Malta, como representante do prefeito Isnaldo Bulhões, a diretora de cultura do município, Gilcélia Gomes e o senhor Tácio, novo presidente da Associação Atlética Banco do Brasil – AABB. A palavra foi facultada aos da mesa e em seguida à plateia, fato que tornou o ciclo dos 100 muito mais participativo. O saudoso poeta, compositor e cantor versátil Ferreirinha, foi homenageado no decorrer da cerimônia.
Presentes no evento, jornalistas, empresários, comerciantes, professores, médicos, artesãos, fazendeiros, bancários e outros profissionais; ampla parceria capaz de despertar e fomentar o documentário da história de Santana do Ipanema, visando o conhecimento de raízes para as futuras gerações.
Sem dúvida alguma foi um evento literário à altura de Santana e que ficará para sempre na memória dos que ali compareceram em 17 de março de 2018. Uma reunião que se prorrogou animada ao som de Levi Malta, Manoel Messias e Fernando Xavier, furando a meia-noite.




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