NÃO HÁ POSSIBILIDADE
Clerisvaldo B. Chagas, 27de junho de 2012.
Crônica Nº 805
A
disputa
política das eleições em Santana do Ipanema é igual à de qualquer outro lugar
do interior. Existem os que detêm grandes condições e aqueles que
desejam, mas são rejeitados pelo povo. Mesmo assim, sempre se registra a
insistência robusta de querer entrar no céu a pulso. “Nós não o queremos” diz o
povo. Mas o personagem faz ouvidos de mercador e aparece de chofre com a maior autoridade
do estado para avalizar a sua vontade tresloucada de atropelar e ser prefeito.
O resultado é a grande decepção, coleções de piadas e risos sem fim da parte
popular. É certo que a maioria da população é analfabeta e não sabe o que quer,
porém, sabe muito bem o que não quer. O exemplo acima é de um candidato
fictício ou não, mas existem outros vários exemplos de desespero político,
provocando risadas espetaculares. Enquanto isso os paióis das azulzinhas,
ameaçam estourar a partir dos primeiros dias do mês de julho.
Diante do céu da prefeitura,
portas estreitas e fortes aspirantes. Para os que procuram aliviar as suas
taras nas partes íntimas do erário público, ficam parecendo o jumento de duas
pernas da história do negrão Zé Lima. Conformem-se nas palavras buriladas do
gay de Palmeira dos Índios: “Estimadíssimo
quadrúpede, não há possibilidade! NÃO HÁ POSSIBILIDADE”.
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