PESQUISANDO COM O
PADRE JACIEL
Clerisvaldo B. Chagas, 19 de janeiro de 2018
Escritor Símbolo do
Sertão Alagoano
Crônica 1.827
PADRE JACIEL SOARES E ESCRITOR CLERISVALDO B. CHAGAS. FOTO: (B. CHAGAS). |
Como complemento do livro ainda inédito: “O
Boi, a Bota e a Batina, História Completa de Santana do Ipanema”, resolvemos
pesquisar junto à Paróquia de Senhora Santa Ana. Apesar de inúmeras informações
sobre o mundo católico local, registradas no livro acima, fomos despertados
para as origens e tudo o mais sobre os sinos e o relógio da Matriz. Assim
marcamos um encontro com o padre Jaciel Soares Maciel, titular da Paróquia e
procedente do sítio Olho d’Água do Amaro. Com a urbanidade do pároco, fomos
para o único livro Tombo que escapou do desaparecimento, mas, infelizmente nada
encontramos sobre os sinos e o relógio. Fica assim a História de Santana,
devendo essa lacuna particular, específica e de grande significado para a nossa
população.
Com a grande e segunda reforma da Igreja
Matriz de Senhora Santana no final da década de quarenta e início da próxima, o
relógio da Matriz passou a ser indispensável ao comércio e a todos os bairros
santanenses. Já o conjunto de sinos complementava a maravilhosa visão da magnífica
torre de 35 metros de altura; principal cartão postal da cidade e frontal de
igreja mais belo de Alagoas. Com o tempo, o relógio foi perdendo as forças e o
desgaste passou a não compensar mais a sua recuperação. Quanto aos sinos, teve
o seu grande mestre Luís, apelidado “Major”, como o maior de todos os sineiros.
Mas como tudo tem fim, foi embora o ciclo tão bonito, para o início de outro
como acontece com as gerações das pessoas.
De qualquer maneira, ficamos honrados pela
receptividade do padre Jaciel Soares Maciel, pessoa acolhedora e sábia cujo
carisma tem conquistado o povo católico da Paróquia e o santanense em geral.
Nossa conversa foi longa sobre a história da Igreja e de Santana, enriquecendo
nosso bate-papo e aparando equívocos em favor de fatos verdadeiros. Ganhei um
mês inteiro no diálogo com o padre Maciel. Senti tristeza apenas quando me dei
conta que a interlocução riquíssima poderia ter tido pelo menos100 pessoas
interessadas em nossa História, presentes.
Quem sabe, outros encontros virão! Talvez
muito mais proveitosos em benefício da nossa cultura e do nosso povo.
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