AS FACADAS DAS FARC Clerisvaldo B. Chagas, 28 de agosto de 2012. Crônica nº 851 HOMENS DAS FARC. (fonte: CarlosVillalon/Karl/AFP....

AS FACADAS DAS FARC


AS FACADAS DAS FARC
Clerisvaldo B. Chagas, 28 de agosto de 2012.
Crônica nº 851
HOMENS DAS FARC. (fonte: CarlosVillalon/Karl/AFP.).

É bom que seja verdade o acordo noticiado, entre o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias – FARC. Apesar do desmentido do governo, o velho ditado popular continua firme: “Onde há fumaça há fogo”. Já falamos outras vezes neste espaço, das mentes de vários dirigentes latinos onde a palavra presente parece não existir. Vivem de sonhos de um passado truculento e aventureiro que não cabem mais na realidade do milênio. Achamos que seja a incapacidade de bem governar que vai levando a mente para a fantasia dos heróis. Os que estão no poder, não querem só o poder, mas a ânsia de serem notados, mesmo nas suas imbecilidades renitentes. Governar a própria casa já é complicado, imaginemos uma aldeia, uma cidade... Uma nação. Sem condições de aparecer pela seriedade dos seus atos, o boneco vai inventando coisas absurdas dentro e fora do seu país para que a mídia publique alguma coisa das suas baboseiras. A coisa não fica restrita a dirigentes, mas a outros cérebros que imaginam grandezas de heróis, assim como os comandantes radicais das FARC.
Os conflitos que duram mais de 50 anos, nada trouxeram de bom para a Colômbia, um país que procura crescer dentro do cenário mundial, buscando com esforço o seu desenvolvimento. Enquanto isso a Floresta Amazônica daquele país, suas serras, seus vales, seus campos vão sendo semeados de sangue irmão, por causa da euforia dos sem destinos. No máximo, depois disso tudo, vai aparecer um alquebrado das guerrilhas e escrever um livro sobre os que hoje estão no “mato matando”. Tudo que tem começo tem fim e, com as FARC não seria diferente. Quando a luta vai sendo desvalorizada, vai chegando o desgaste e se entra na fase da decadência. No caso do cangaceirismo lampiônico, durou apenas enquanto não rolou a cabeça do maioral. Depois foi uma derrocada só. A diferença é que não havia idealismo nenhum no Nordeste, apenas o gosto pela fama de ser temido. Assim vai rolando cabeças nas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia. E pelo jeito os seus seguidores já cansaram do espetáculo.
Se for mesmo verdade que o governo colombiano está negociando o fim da guerrilha com os próprios guerrilheiros, parabéns ao povo da Colômbia. O país poderá sarar suas feridas e partir com os filhos unidos para um futuro promissor. Chega de tanto sofrimento com AS FACADAS DAS FARC. 
 

MACEIÓ E NOSSA SENHORA Clerisvaldo B. Chagas, 27 de agosto de 2012. Crônica Nº 850 CATEDRAL DE MACEIÓ (governo estadual) Mai...

MACEIÓ E NOSSA SENHORA


MACEIÓ E NOSSA SENHORA
Clerisvaldo B. Chagas, 27 de agosto de 2012.
Crônica Nº 850
CATEDRAL DE MACEIÓ (governo estadual)

Mais uma vez a capital de Alagoas se engalana para homenagear sua Excelsa Padroeira, Nossa Senhora dos Prazeres. Um dia santo no início da semana é uma oportunidade de aliviar a fadiga do cotidiano, a orar, assistir missa e participar com amor a procissão. Os festejos relativos à Padroeira sempre foi um sucesso extraordinário, cuja tradição perdura levando multidões às ruas e avenidas de Maceió. Essa devoção à Virgem Maria, com o título de Nossa Senhora dos Prazeres é bastante antiga e teve sua origem em Portugal. A mãe de Jesus foi assim chamada para recordar as suas sete alegrias nesse mundo. Diz à tradição que essas alegrias foram reveladas pela própria Nossa Senhora a certo frade que sempre lhe presenteava com flores. As suas alegrias reveladas foram: a anunciação do anjo, visita à sua prima Isabel, nascimento de Jesus, vinda do Espírito Santo e sua Assunção e coroação como Rainha do céu. Em Alagoas, várias cidades e povoados trazem a Virgem Maria com essa denominação como padroeira. Em todos os lugares Nossa Senhora é homenageada em grande estilo.
A devoção à mãe de Jesus se expandiu e foi ficando cada vez mais forte, principalmente após a famosa aparição em Lisboa, no século XVI. Naquela época acontecia uma terrível peste que dizimava a população de Lisboa, Portugal. Maria apareceu em uma fonte e deu a graça à água para curar os doentes. Dizem que a aparição de Nossa Senhora foi à manifestação da bondade de Deus. Foi assim que teria nascido o costume de pedir a bênção para a água com a intercessão de Nossa Senhora dos Prazeres e levá-la aos enfermos. Foi nesse tempo que a mãe de Jesus, a Rainha do Céu, apareceu a uma menina pedindo a construção de uma igreja, para ser venerada com o título de Nossa Senhora dos Prazeres. Levando em conta o que o cristão prega que Deus não quer os seus filhos tristes, Nossa Senhora indicava o sentimento da Alegria. Quando os pedidos começaram a ser feitos, logo as graças começaram a acontecer. Essa tradição de fidelidade à mãe de Jesus enraizou-se em seu povo, espalhando-se por todos os lugares. Portanto, é com muita alegria que o maceioense para o seu trabalho no dia de hoje para venerar e exaltar sua Padroeira. Queremos cooperar um pouquinho com a capital alagoana, com a alegria dos Prazeres, com MACEIÓ E NOSSA SENHORA.

AS PEGADINHAS Clerisvaldo B. Chagas, 24 de agosto de 2012. Crônica Nº 849 Visitando pessoas amigas, ficamos diante da televisão...

AS PEGADINHAS


AS PEGADINHAS
Clerisvaldo B. Chagas, 24 de agosto de 2012.
Crônica Nº 849

Visitando pessoas amigas, ficamos diante da televisão, quando o pessoal da casa procurava assistir as pegadinhas. Confesso que não sou chegado a essa programação. Acho um absurdo deixar as pessoas em situações vexatórias para deleite do senhor apresentador e sua turma. Foi aí que uma pessoa daquela família disse que havia umas pegadinhas muito melhores. Quem quisesse se divertir seria bastante ligar no Guia Eleitoral e pronto. E assim foi feito. Até o menino da casa correu para mudar o canal e também participar da brincadeira. E não deu outra. Um desfile de figuras bizarras apresentando-se e pedindo votos. A cada uma das que se apresentava, a plateia apontava os defeitos, rindo escandalosamente. Até candidatos vestidos de palhaços havia, dizendo chavões, gargalhando e desmoralizando mais ainda o nosso sistema eleitoral. Dava a impressão de que pouquíssimos daqueles elementos teriam condições de fazer alguma coisa que preste, no cargo em que iriam exercer.
Enquanto o povo reclama dos maus políticos e se movimentou para o caso do ficha limpa, continuam as brincadeiras. Atraídos pelo salário de um vereador, a mistura social de tipos interessantes vai tentando chegar ao paraíso do dinheiro fácil. Não se fala mais em trabalhar, o negócio é ser político de qualquer jeito. Os que têm algumas economias vão gastando por conta, na certeza que tem dinheiro de sobra nos caixas das Câmaras Municipais. Nas ruas também, muitas músicas péssimas atormentam a população, desde as oito horas da manhã, numa latomia sem fim. É um desfile insuportável de sons de toda altura, sem regras nenhuma. Às portas dos candidatos, pelo menos no interior, famílias inteiras tiram plantões aguardando o dono da propaganda para as famosas explorações de campanha. Alguns candidatos de primeira viagem, vendo tanto gente a pedir e suas músicas a bradar, apostam que estão eleitos e vão distribuindo seus recursos na campanha. Muitos não sabem nem ler corretamente, mas querem ser grandes representantes e fazedores de leis.
Sem encontrar no momento, nada melhor para fazer, o povo continuará com esses representantes bizarros que ora proporcionam AS PEGADINHAS