AGRADECENDO A DEUS E AOS SITES Clerisvaldo B. Chagas, 14 de maio de 2018 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica 1,900 Est...

AGRADECENDO A DEUS E AOS SITES


AGRADECENDO A DEUS E AOS SITES
Clerisvaldo B. Chagas, 14 de maio de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1,900

Estamos agradecendo a Deus e aos sites que reproduzem nossas crônicas em mais um centenário do nosso trabalho na Internet. Iniciamos pelo Site “Santana Oxente”, a convite do seu proprietário, o professor Valter (o Valtinho). E essa parceria ainda hoje tem sido fiel e dando bons frutos. O convite foi feito em uma ocasião em que nos encontramos no Colégio Divino Mestre, em Santana do Ipanema. Atualmente, com apresentação moderníssima, o site Santana Oxente, hospeda nosso blog e dá destaque ao trabalho. A qualquer momento irei visitar o lugar e o parceiro a quem devotamos consideração e respeito.
Além do “Santana Oxente”, temos o Site “Alagoas Nanet”, com os nossos trabalhos das segundas as sextas, na crônica do dia. Ali um talento jovem comanda a máquina de notícias na pessoa do jornalista Lucas Malta, também em Santana.
 Nossas crônicas estão sempre no Site do “Blog do Mendes & Mendes”, insigne personagem de Mossoró, no Rio Grande do Norte, com seus gigantescos e relevantes serviços prestados ao Nordeste e ao Brasil.
São encontradas ainda no “Face” e no blog “Clerisvaldobchagas. Blogspot.com”.
As crônicas foram iniciadas como ocupação para matar a ociosidade entre a publicação de um livro e outro. O nome artístico utilizado nos livros, também segue nas crônicas como “Clerisvaldo B. Chagas”, (Braga), em homenagem ao escritor palmeirense Luís B. Torres, primeiro a reconhecer o nosso trabalho.
Aqui o Sertão nordestino vem sendo esquadrinhado e, trazidos ao nosso palco, os mais diversos temas do mundo. Sendo a crônica o gênero literário mais curto, encaixa-se no jornalismo onde entramos mais como Educação e  Cultura.
Hoje estamos na edição 1.900, fruto de árdua tarefa que se equilibra entre a inspiração e a sua falta. É um aniversário que merece um bolo, uma aguardente, um grito retumbante ou um simples cafezinho como gosta o autor.
Ê “véi”... Vamos montar o cavalinho e prosseguir jornada.


LENDO E REVIVENDO O SERTÃO FOLCLÓRICO Clerisvaldo B . Chagas, 11 de mais de 2018 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica 1.899 ...

LENDO E REVENDO O SERTÃO FOLCLÓRICO


LENDO E REVIVENDO O SERTÃO FOLCLÓRICO
Clerisvaldo B. Chagas, 11 de mais de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.899
GUERREIRO. FOTO: (AGÊNCIA ALAGOAS).

Estamos vivendo o momento em que anualmente as escolas sertanejas se preparam para o lazer regional de Santo Antônio, São João e São Pedro. Quase todo esse trabalho é em cima dos grupos folclóricos que ainda continuam furando o tempo: a dança de quadrilha e o coco de roda. As perseguições policiais, o descaso dos governantes, a chegada da televisão e outros lazeres modernos extinguiram inúmeras modalidades folclóricas como as “negras da costa”, o “quilombo”, “reisado”, “guerreiro”, “tapagem de casa” e bem muitas outras manifestações populares. Brava gente do Sertão que mesmo tendo passado tanto vexame, não abre mão do que lhe resta. Veja abaixo o que diz Tadeu Rocha, no seu Modernismo & Regionalismo”, em 1966:
“Nos municípios do interior, as próprias autoridades se encarregavam de proibir certas manifestações folclóricas, como as “sentinelas” aos defuntos nas pontas de ruas, os “reisados” e os “quilombos”. Lá em Santana do Ipanema, um delegado de polícia, bacharel pela Faculdade de Direito do Recife, perseguiu duramente os reisados e mandou espancar os “Mateus”, “Doutores”, “Jaraguás” e outras personagens. E um delegado regional, também formado em Ciências Jurídicas e Sociais, acabou com as “sentinelas” da cidade, com os seus “benditos” e as suas “excelências” porque perturbavam o sono dos homens de bem”.
Depois da célebre escola folclórica nascida em Viçosa e em seguida levada a Maceió, não foram muitos os seguidores de Théo Brandão – tão admirado pela minha mãe, professora Helena Braga. Mas foi construída uma literatura alagoana em cima do folclore da província. No Sertão ninguém se dedicou a essa vertente literária. Mas podemos ver nos cinco romances de Clerisvaldo B. (Braga) Chagas, do ciclo do cangaço, o folclore diluído em suas páginas. De qualquer maneira, o que pode ser feito no Sertão de Alagoas, será realizado geralmente pelas escolas públicas e particulares no período junino.
E se hoje as nossas tradições estão encolhidas, vamos relembrar o ditado sertanejo: “Do saco perdido, a embira”.

                                                                                






















A PRESTIGIADA MENTE DOS CIENTISTAS Clerisvaldo B. Chagas, 10 de maio de 2018 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica 1.898 ...

A PRESTIGIADA MENTE DOS CIENTISTAS


A PRESTIGIADA MENTE DOS CIENTISTAS
Clerisvaldo B. Chagas, 10 de maio de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.898

IMAGEM: FOLHA/BBC.
Neste velho mundo misturado uns se dirigem para o fim do planeta, enquanto outros ainda procuram soluções para a humanidade.
Todos os anos uma área de terra do tamanho do estado de São Paulo, se converte em deserto, no mundo. Além dos desertos já existentes, outros vão surgindo engolindo as terras férteis e gerando a fome.
Mas o cientista norueguês Kristian Morten Olisen, inventou nos seus estudos uma maneira de fertilizar os desertos. Para isso entrou em parceria com o fazendeiro no deserto dos Emirados Árabes, Faisal Mohammed Al Shimmari, num projeto para testar o seu invento. É um lugar onde a temperatura pode facilmente chegar aos 50 graus. Nessa região, os fazendeiros costumam trazer água em navios para tentar a lavoura normal. A dificuldade de se plantar no deserto leva os Emirados a importar cerca de 80% da sua alimentação.
A técnica de Olisen, que vem sendo desenvolvida desde 2005, consiste em recobrir a areia com partículas de argila líquida. Esta argila faz unir os grãos de areia fazendo com que ela adquira a virtude de reter água. Assim, o solo pobre e degradado pode se tornar fértil em apenas 7 horas.
Pelo sucesso obtido, a tendência da tecnologia é espalhar-se pelo mundo, fertilizando terras áridas e acabando com a fome.
“A tecnologia chamada ‘Liquid Nanoday’ (nanoargila) está sendo desenvolvida desde 2005”
“O tratamento recobre as partículas de areia com argila e muda completamente suas propriedades físicas, permitindo que a areia retenha a água”, diz Olisen.
‘É um processo, que segundo o cientista não necessita do uso de nenhum agente químico’. “Podemos transformar os solos arenosos de baixa qualidade em terras agrícolas de alto rendimento em sete horas”
 “Simplesmente misturamos argila natural na água que colocamos sobre a areia e criamos uma capa de meio metro no solo que converte a areia em terra fértil”, explica Ole Morten Olesen, filho de Kristian e diretor de operações da empresa Desert Control, fundada por seu pai para vender a tecnologia.
(adaptado da FOLHA/BBC).