BYE BYE INGLATERRA
Clerisvaldo B. Chagas, 16 de janeiro de 2012
Revolução Industrial começou na Inglaterra, com vários fatores contribuindo para esse pioneirismo inglês. O acúmulo de capitais foi um deles, consequência das grandes expedições marítimas financiadas pela burguesia que fez expandir o comércio. No campo, os donos do capital passaram a investir melhorando a produção, mas provocando o êxito do trabalhador para a cidade, para os trabalhos duros das fábricas. Outros fatores como a posição geográfica, o crescimento da população, foram decisivos nesse processo. Porém, importante mesmo foram as jazidas de carvão que impulsionaram as máquinas baseadas no carvão mineral. Os outros países da Europa só contavam com o carvão de madeira, comum. O capitalismo se consolidou definitivamente com a Revolução Industrial, que foi substituindo o comércio como principal setor de acumulação de riquezas. Não restam dúvidas de que esse progresso industrial foi realizado com grande exploração sobre a nova classe operária, em diversos sentidos. Com a consolidação da indústria na Inglaterra, esse setor produtivo vai aos poucos se espalhando por outros países vizinhos e chega ao Japão e Estados Unidos.
Com seu capital, indústria e marinha poderosa, a Inglaterra passa a fazer o papel que os Estados Unidos fizeram após a Segunda Guerra, com seu ar de burguesia dominando e influindo no mundo inteiro. Inúmeros episódios Inglaterra/Brasil não nos trazem boas lembranças. Sua liderança foi substituída pela nação americana, a Inglaterra estruturou-se, conseguiu um excelente padrão de vida para a sua população, mas há certo tempo parecia estagnada.
Independente da crise europeia, a dinâmica brasileira pegou ritmo, expandindo essa consolidação não somente no mercado interno, mas fazendo ver ao mundo que alguma coisa diferente estava acontecendo, fora da rotina capitalista que bocejava na Europa Ocidental, Central e Meridional. Essas sucessivas cravadas posições do Brasil trouxeram agora a 6ª posição econômica mundial para nós, quando a nossa marinha do PIB, atropelou a velha marinha da Inglaterra. Tomamos dos ingleses, ex-donos do mundo, a 6ª posição. Em breve seremos a 5ª potência mundial, ultrapassando também a França, mas dizem que perderemos depois a posição para a Índia. Que seja! Mas não vamos sofrer por antecipação. É bom saber que são poucos os que estão hoje a nossa frente como os Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e França. Para não ficar muito triste, nem também muito eufórico, basta o Brasil levantar a bandeirinha verde e amarela e agitar com aquele sorriso maroto: BYE, BYE, INGLATERRA.
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