domingo, 29 de abril de 2012

GOVERNOS DOS BUFÕES


                                                                              

GOVERNOS DOS BUFÕES
Clerisvaldo B. Chagas, 30 de abril de 2012.
Professor: discuta esse texto com seus

          De vez em quando surgem pontilhados de “besteirol” sob auspícios de mandantes da América do Sul. Essas idiotices umbilicalmente estiradas ao caudilhismo, ao romantismo revolucionário arcaico ou à melancia à cabeça, vão expondo os vieses de uma região entre o passado e o futuro. Pontos sem luz que surgem no crânio dos grosseiros. A incapacidade de se dirigir uma aldeia, um arruado, uma vila, equivale à mesma, nervosa e frustrante, de uma bela metrópole. Avançamos muito é verdade, mas a América do Sul de vez em quando joga à mesa as cartas com um bufão sem rei. O boneco ou a bruxa de pano vai tentando equilibrar-se no poder à custa de Cassimiro Coco, tentando o riso da plateia de analfabetos, jogando pão e peixe para os amundiçados. O vermelhão não é mais na ponta do nariz, mas sim, nas corrompidas cordas vocais e nas ações insensatas e sem nexos que se rompem.
          O velho truque populista sempre é aplicado pelos dirigentes fracos quando as coisas não andam bem. Querendo continuar no poder a todo custo, inventa-se uma questão sem a mínima relevância para irritar o vizinho e ganhar os aplausos dos de casa. Isso é tão velho quanto o conto do paco.
          Quantos e quantos bolivianos saíram morrendo de fome da Bolívia e entraram no Brasil na luta pela sobrevivência! Muitos estão legalizados, outros vivem na clandestinidade, mas não querem voltar à pátria que não lhes sustentam. O maior número de imigrantes no Brasil chega da Bolívia. Nunca houve restrições aos bolivianos. Mas não é só camarão que tem coisas na cabeça. O governo da Bolívia permite ou incentiva os seus soldados a expulsarem os pacatos brasileiros que vivem perto da fronteira naquele país. Como o sujeito da Venezuela ou a dama da Argentina, vai tentando sair do anonimato brincando com coisas sérias. Se o Brasil, de uma hora para outra resolvesse expurgar os bolivianos do nosso território, surgiria uma espécie de campo de refugiados no país vizinho. O governo Lula passou a mão na cabeça de vários “coitadinhos”, em nome da união latina. Agora que os “coitadinhos” viraram jararacas de venenos bizarros, vêm morder nos calcanhares brasileiros. Amizade, sim, presidenta Dilma, mas com dureza e altivez. Lembre-se do ditado chulo do povo nordestino sobre quem se “abaixa demais”.
          Como o errado anda sempre atrás de uma oportunidade no certo, fiquemos em alerta contra os GOVERNOS DOS BUFÕES.  













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