GOVERNOS DOS BUFÕES
Clerisvaldo B. Chagas, 30 de abril de 2012.
Professor: discuta esse texto com seus
De vez em quando surgem pontilhados de “besteirol”
sob auspícios de mandantes da América do Sul. Essas idiotices umbilicalmente
estiradas ao caudilhismo, ao romantismo revolucionário arcaico ou à melancia à
cabeça, vão expondo os vieses de uma região entre o passado e o futuro. Pontos
sem luz que surgem no crânio dos grosseiros. A incapacidade de se dirigir uma
aldeia, um arruado, uma vila, equivale à mesma, nervosa e frustrante, de uma
bela metrópole. Avançamos muito é verdade, mas a América do Sul de vez em
quando joga à mesa as cartas com um bufão sem rei. O boneco ou a bruxa de pano
vai tentando equilibrar-se no poder à custa de Cassimiro Coco, tentando o riso
da plateia de analfabetos, jogando pão e peixe para os amundiçados. O vermelhão
não é mais na ponta do nariz, mas sim, nas corrompidas cordas vocais e nas
ações insensatas e sem nexos que se rompem.
O
velho truque
populista sempre é aplicado pelos dirigentes fracos quando as coisas não andam
bem. Querendo continuar no poder a todo custo, inventa-se uma questão sem a
mínima relevância para irritar o vizinho e ganhar os aplausos dos de casa. Isso
é tão velho quanto o conto do paco.
Quantos e quantos bolivianos saíram morrendo
de fome da Bolívia e entraram no Brasil na luta pela sobrevivência! Muitos
estão legalizados, outros vivem na clandestinidade, mas não querem voltar à
pátria que não lhes sustentam. O maior número de imigrantes no Brasil chega da
Bolívia. Nunca houve restrições aos bolivianos. Mas não é só camarão que tem
coisas na cabeça. O governo da Bolívia permite ou incentiva os seus soldados a
expulsarem os pacatos brasileiros que vivem perto da fronteira naquele país.
Como o sujeito da Venezuela ou a dama da Argentina, vai tentando sair do
anonimato brincando com coisas sérias. Se o Brasil, de uma hora para outra
resolvesse expurgar os bolivianos do nosso território, surgiria uma espécie de
campo de refugiados no país vizinho. O governo Lula passou a mão na cabeça de
vários “coitadinhos”, em nome da união latina. Agora que os “coitadinhos”
viraram jararacas de venenos bizarros, vêm morder nos calcanhares brasileiros.
Amizade, sim, presidenta Dilma, mas com dureza e altivez. Lembre-se do ditado
chulo do povo nordestino sobre quem se “abaixa demais”.
Como o errado anda sempre atrás de uma
oportunidade no certo, fiquemos em alerta contra os GOVERNOS DOS BUFÕES.
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