A GUERRA DO PÉ NA BUNDA
Clerisvaldo B. Chagas, 4 de abril de 2012.
Dizem que um desses cabras da língua bifurcada é o senhor Jérôme Valcke que tem nome de índio do Velho Oeste com remédio de farmácia. Como era costume, falou aquela idiotice de que o Brasil merecia um chute no traseiro, sem consideração sequer ao cargo que ocupa. Se fosse em Santana, o povo o chamaria de maloqueiro. Sua presença em nosso país foi rejeitada pelo próprio governo. Pois bem, após pedir desculpa, pensava o maloqueiro, digo, o senhor Valcke que estaria tudo bem após as desculpas. O senhor Blatter, que parece ser do mesmo naipe do parceiro, veio conversar humilde com a Dilma e bastou sair do Brasil para também conversar como herói do mangue. É nesse momento que precisamos de doido e meio; de madeira nodosa de mororó e “chuletado” de pé 44. Não deu outra. Apareceu o presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, senador Roberto Requião ─ delicado que só papel de enrolar prego ─ para dá o troco com palavras ao senhor Valcke, animadinho para vir ao Brasil. Disse o senador: "Não aceitamos o porteiro da FIFA. O requerimento aprovado foi para receber o Blatter, não esse bedel da FIFA. Se depender de mim, ele receberá um pontapé em suas redondas abundâncias”. Precisamos ou não de doido e meio?! “Quem se abaixa de mais...” continua o povo na sabedoria.
Ninguém agora pode recuar. Nem a FIFA nem o Brasil. Mas, nós, o povo, poderá continuar nas arquibancadas nuas ainda, assistindo bem atentos a briga dos traseiros, o embate das abundâncias ou mesmo, domesticamente, A GUERRA DO PÉ NA BUNDA.
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