UM MARCO
LITERÁRIO
Clerisvaldo B.
Chagas, 28 de janeiro de 2013.
Crônica Nº 955
ESCRITOR SÍMBOLO DE SANTANA DO IPANEMA. |
A Escola Estadual Professora Helena Braga das Chagas, fica situada no
atual Bairro São José, dentro do Grande Bairro Camoxinga, em Santana do
Ipanema. Construída na gestão do Dr. Isnaldo Bulhões, foi inaugurada em fevereiro
de 1983 e recentemente passou por ampla reforma que a tornou mais bonita e
segura. É ali naquela unidade escolar ─ que leva o nome da minha saudosa mãe e
professora, onde me encontro atualmente encerrando uma longa carreira no
Magistério ─ tendo iniciado no Ginásio Santana, no Bairro Monumento. Lecionei
em quase todas as escolas da cidade como Ginásio, Colégio Estadual Deraldo
Campos, Divino Mestre, São Cristóvão, Lions, Ormindo Barros, Sagrada Família, Prof.
Aloísio Hernande Brandão e Ismael Oliveira no povoado Pedra d’Água dos
Alexandres, lugar onde Maria de Jovino acompanhou o cangaceiro Pancada e, a
cangaceira Aristéia partiu para se entregar, escoltada pelo cabra de Lampião,
Cruzeiro. Sinto-me bem na unidade em que há respeito mútuo entre direção e
demais funcionários.
Quando estamos caminhando para a nossa 18º obra
literária, todas elas repletas de méritos para a “Rainha do Sertão”, eis que a
elevação do nome de Santana do Ipanema no Brasil inteiro em nossos livros
torna-se perceptível à direção atual que resolve nos ofertar um título. Li
emocionado durante o lançamento dos livros “Lampião em Alagoas” e Negros em
Santana, o CERTIFICADO DE MÉRITO LITERÁRIO, das mãos da presidenta do Conselho
Escolar Maria Aparecida da Silva, colega professora daquele estabelecimento: “A Escola
Estadual Professora Helena Braga das Chagas, através de seu corpo docente e
discente, confere ao escritor romancista, historiador, poeta, cronista e professor
deste estabelecimento Clerisvaldo B. Chagas, o título de ‘Escritor Símbolo de
Santana do Ipanema’, pelas suas inúmeras peças literárias, tendo sempre Santana
como centro dos seus escritos”.
Guardarei no coração essa oferta quando, tenho certeza, a
Escola Helena Braga representa com ato, palavras e ações o sentimento dos
ávidos leitores da nossa terra. Como escritor, lutei sozinho até há pouco, na
trincheira da Cultura e nunca deixei minhas raízes. Um dia teria que ser
reconhecido pelos que enxergam mais longe num estado em que a leitura ainda
carece de estímulos.
Não resta dúvida que a noite de 19 de janeiro de 2013, foi
uma noite de gala, brilhante como as estrelas de primeira magnitude, quando
também mais dois pesquisadores estrearam no mágico mundo das letras. UM MARCO LITERÁRIO.
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