CARTA HISTÓRICA DE
NILZA MARQUES
Clerisvaldo
B. Chagas, 3 de abril de 2015
Crônica Nº 1.401
Revisando e dando
destino aos alfarrábios, faxinando documentos e anotações, encontramos essa
correspondência:
“Meu caro
Clerisvaldo,
Tive hoje o prazer de
ouvir o seu Programa através da Rádio FM Cidade.
Ele veio preencher
uma lacuna na história do nosso povo.
É o retrato vivo de
nossas raízes, que não podemos deixar morrer.
O referido programa
vem para deleite dos mais velhos... E aos mais jovens leva conhecimento da vida
de sua gente.
Isso numa época que
não se tinha Rádio, transporte e bons colégios.
E hoje? Tem tudo isso
e não temos Banda de Música, não temos boa Biblioteca e muito menos museu para
retratar e perseverar a história da inteligência desse POVO que tão bem viveu a
sua época.
Está de parabéns a
Rádio Cidade, está de parabéns a sociedade santanense, e de parabéns você que
levantou o nosso passado.
Agradeço a honrosa
mensagem a mim dirigida. É mais uma prova do dever cumprido.
Lembro ainda que a
Biblioteca foi criada e instalada em uma sala da Prefeitura, tendo como 1ª
Bibliotecária Bernadete Queiroz. Ao Hélio coube, a pedido do meu irmão Adeildo
o fundador, instalar para acesso ao público, dando condição de acesso ao
público, principalmente, o público jovem. Então em fevereiro de 1956, o
Prefeito Hélio Cabral, instalou no local por você mencionado e me convidou para
dirigir.
Me encontrava no Rio,
quando recebi o convite. Fui então ao Instituto Nacional do Livro onde recebi
as 1ªs instruções, para solicitar oferta de livros. De volta passei tudo ao
Prefeito que me enviou ao Recife, onde fiz um curso intensivo de 6 meses.
Vivemos bons
momentos... 3 feiras do Livro e muitas outras promoções.
Com meu abraço,
Nilza
03/08/2001”.
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