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SUAS CONCLUSÕES
Clerisvaldo B. Chagas, 8 de abril de 2015
“A Índia
lançou neste domingo o seu primeiro submarino nuclear, o INS Arihand,
tornando-se o sexto país do mundo a integrar este seleto clube.
Pesando cerca de 6 mil toneladas e com
capacidade de lançar mísseis contra alvos a uma distância de 700 quilômetros, o
submarino foi apresentado pelo primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, em
uma cerimônia no porto de Visakhapatnam, no sudeste do país.
A embarcação foi construída
inteiramente na Índia, mas com ajuda da Rússia, e passará por testes nos
próximos anos antes de ser utilizada em operações militares. Um segundo
exemplar deve ser terminado em breve.
O repórter da BBC em Nova Déli Sanjoy
Majumder disse que o lançamento do Arihant é um sinal claro da tentativa
indiana de equilibrar a poderio militar da China, hoje potencia naval na
região.
Para o repórter, o submarino agregará
uma ‘terceira dimensão’ à capacidade defensiva indiana. Até agora, o país só
era capaz de lançar mísseis balísticos no ar e na terra.
Com o anúncio, a Índia entra para o
seleto clube dos países com capacidade de construir submarinos nucleares,
formado por Estados Unidos, Rússia, França, Grã-Bretanha e China”.
(Resumo de reportagem BBC/versão).
“O Brasil possui duas amazônias. A
primeira todo mundo conhece: 3,2 milhões de km² de floresta e biodiversidade. A
outra, apesar de ocupar toda a porção leste do país, ainda é quase secreta. É a
Amazônia Azul, como a Marinha convencionou chamar o território submerso na
costa brasileira. A área tem 4,4 milhões de km² de água salgada, e importância
econômica incrível — dali é retirado 90% de nosso petróleo e por ali passa 95%
de nosso comércio exterior. Escondidos sob as ondas, somente 5 submarinos
patrulham essa imensidão — é como patrulhar as fronteiras da floresta amazônica
e deixar o miolo desprotegido. Com a descoberta do pré-sal, cuidar dessa área
se fez mais urgente ainda.
Para isso, a Marinha traçou um plano
de longuíssimo prazo: até 2047, o país terá 26 submarinos patrulhando sua
costa. O primeiro passo foi no final de 2008, quando o governo brasileiro
firmou um convênio com a França para a transferência da tecnologia do submarino
Scorpène. O segundo foi em julho de 2011, com o início da fabricação das novas
embarcações no estaleiro de Itaguaí, no Rio de Janeiro. A próxima geração de
submarinos brasileiros deve chegar aos mares em 2017. Mais importante que isso,
no entanto, são as mudanças que os engenheiros brasileiros planejam fazer no
projeto francês. A ideia é realizar um transplante: sai o motor a diesel, entra
um reator nuclear. Começando agora, a Marinha espera concluir a construção do
primeiro submarino movido a propulsão nuclear em 2023.
Com isso, o Brasil entraria para o
seleto clube dos países que dominam a tecnologia — China, Estados Unidos,
França, Inglaterra e Rússia. Para se ter uma noção da importância estratégica
desse veículo, esses 5 são justamente os membros permanentes do Conselho de
Segurança da ONU”.
(Resumo de reportagem GALILEU, por Guilherme Rosa).
Tire suas conclusões.
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