REALIDADE DA POPULAÇÃO
Clerisvaldo B. Chagas, 28 de setembro de 2017
Escritor Símbolo do
Sertão Alagoano
Crônica 1.747
ARAPIRACA. Foto (Divulgação). |
O
meu amigo leitor sabe quais são as nove maiores cidades de cada estado
nordestino, tirando as capitais? Caso tenha esquecido, iremos lembrá-lo nessa
nova ordem brasileira. Nas últimas décadas as pessoas têm procurado mais as
grandes cidades do interior para viver. Esses aglomerados urbanos se modernizam
oferecendo quase tudo que se encontra nas capitais, a maioria em regiões
litorâneas. Para facilitar sua compreensão, vamos apresentar a maior cidade em
cada estado nordestino pela ordem. O número de habitantes de cada uma delas
está em número redondo, assim distribuído: a maior de todas as cidades do
Nordeste, tirantes as capitais é: Jaboatão dos Guararapes, 695.000 habitantes
(Pernambuco). E nos outros estados são as maiores: Feira de Santana, 627.000
habitantes (Bahia); Campina Grande, 407.000 habitantes (Paraíba); Caucaia,
358.000 habitantes (Ceará); Mossoró, 295.000 habitantes (Rio Grande do Norte);
Imperatriz, 254.000 habitantes (Maranhão); Arapiraca, 237.000 habitantes
(Alagoas); Nossa Senhora do Socorro, 181.000 habitantes (Sergipe); Parnaíba,
150.000 (Piauí).
Visto,
então, as cidades acima, podemos dizer que elas são as em cada um dos nove
estados nordestinos. Jaboatão dos Guararapes – vencedor entre todos os estados
– faz parte da região metropolitana do Recife. É conhecida como Berço da Pátria, por ter sido palco da
Batalha dos Guararapes, travada em dois confrontos em 1648 e 1649. Com esse
acontecimento, pernambucanos e portugueses expulsaram os invasores holandeses.
Por essa luta, em 1989, o município passou a chamar-se Jaboatão dos Guararapes,
mas também por outros motivos.
Como
se vê, a casa dos 600,000 habitantes é reduzida entre os núcleos interioranos,
não passando de apenas duas cidades. Na faixa dos 500.000 habitantes não existe
nenhuma. A mais comum é a faixa dos 200.000 habitantes, mas não tão comum
assim. Para nós, moradores do Nordeste, uma cidade do interior com mais de
200.000 habitantes, já representa um monumento gerador de empregos, renda e
serviços essenciais à população. São elas as preferidas nesse fluxo migratório
de início de Século XXI.
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