quinta-feira, 29 de setembro de 2022

 

SÓ VENDO DE PERTO

Clerisvaldo B. Chagas, 29/30 de setembro de 2022

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.776


O terreno federal e gigante vai desde a Rua Pedro Gaia, até a Rua Prof. Aloísio Ernande Brandão, numa compridez de cerca de 800 e uma largura calculada em 500 metros. Área completamente abandonada ao lado do Complexo da Saúde e da Educação santanenses, também é insalubre igual ao restante do espaço dominado pelo riacho Camoxinga. Água escorre dia e noite naquela área vinda do alto da chamada Rua das Pedrinhas que engloba vasta parcela do vizinho Bairro Lajeiro Grande. Dentro do terreno algumas construções de alvenaria (4 ou 5) estão em ruínas. Completamente cercado por arame farpado ou muro de alvenaria, tem sua entrada sem portão, partes caídas permitindo o livre trânsito de quem quiser por ali perambular.

Estivemos visitando as imediações e contemplando o abandono que em parte cria capoeiras e até uma pequena floresta defronte de uma escola, do outro lado da rua. Que pena! Que absurdo! Ali, após um saneamento do terreno baldio, daria grandes coisas que a cidade necessita: uma feira de gado com todas as repartições para bovinos, caprinos, suínos, equinos, asininos, muares e galináceos e ainda sobraria terreno; um hospital ou dois; um Campus para qualquer Universidade e muitas outras construções necessárias e indispensáveis à sociedade. Vários cidadãos presentes por ali, inclusive comerciantes, lamentavam o desprezo a que está submetido essa área que também poderia ser transformada num parque ecológico e ponto de caminhadas para toda a à população.

Enquanto comprar um terreno em Santana do Ipanema fica cada vez mais difícil, tendo em vista o preço, o terreno federal muito maior do que um campo de futebol vive abandonado e no momento somente serve para descarte de metralha, trilha de cortar caminho, criar mosquito da dengue e juntar mato. Ali já funcionaram repartições federais e municipais, entretanto, o momento é lamentável, principalmente quando se comtempla as ruínas dos prédios em alvenaria. Há quem diga, sobre o uso do terreno abandonado, ser motivo de esconderijo da marginalidade que desce das imediações da Rua das Pedrinhas para aterrorizar habitantes da área do Colégio Estadual, Aloísio Ernande Brandão e São Cristóvão. Infelizmente não tivemos êxito em fotografar o local. Apresentamos uma foto de outra região.

A quem recorrer?

RUÍNAS ILUSTRAÇÃO DE UBATUBA (DIVULGAÇÃO GOV.)

 

 


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