domingo, 6 de novembro de 2011

GUERRILHA SEM FUTURO

GUERRILHA SEM FUTURO
Clerisvaldo B. Chagas, 7 de novembro de 2011

Quando um modelo brasileiro não está mais em moda, costumam chamá-lo de cafona. É o que acontece exatamente com essas ideologias do passado, na Colômbia, que insiste num romantismo quase folclórico, não fosse à realidade estúpida das armas e os sequestros grosseiros de cidadãos e cidadãs daquele país. Bestas os que vivem na selva dia e noite lutando por alguma coisa que mais nada representa. O máximo que se consegue é ficar viciado em droga, doenças e perda da juventude que nunca mais se recupera. Os devaneios antigos de um Fidel ou de um Guevara enchem apenas cabeças ocas de tipos “parafuso” como o fulano da Venezuela. Mesmo assim é preciso mão de ferro de um governo forte para que o país não seja oficialmente dividido. Bastam os reveses naturais do povo colombiano e a tremenda luta social para diminuir a pobreza que impede relevante posição. Basta ver os combates mexicanos contra o câncer do tráfego de drogas. E se já é difícil crescer vendendo quase somente produtos primários, imaginemos os terríveis males que se originam da selva de uniforme.
A morte anunciada de Guillermo León Sáenz Vargas, o Alfonso Cano, representa um dos maiores golpes contra as Farc, desde o início dessa luta. Não somente porque ele era o último chefe, mas por causa dos sucessivos golpes nos cabeças dessa criminosa organização. O presidente da Colômbia, Juan Manoel Santos, ainda foi gentil quando conclamou os guerrilheiros à entrega das armas. A guerrilha colombiana vai apenas adiando o seu fim, atrasando a vida familiar dos seus guerrilheiros e repuxando para trás o avanço total da terra colombiana. Hoje o que se busca é o estudo, o conhecimento de cada pessoa do país, para combater o atraso nas escolas, nas máquinas, na produção, na economia, visando melhorar a qualidade de vida da sua gente. O sangue derramado entre o verde das árvores e as folhas secas do chão, infinitamente longe se acham de qualquer benefício civilizado. Nas terras de Cauca fica apenas um protesto escrito à bala, não mais da força da guerrilha, mas de uma nação que precisa de paz para enfrentar o futuro da América Latina. Quantos ainda precisam tombar em florestas e montanhas!
Segundo o ministro de Defesa da Colômbia, Juan Carlos Pinzón, na ofensiva contra Cano também foram capturados quatro guerrilheiros, entre eles o chefe de segurança das Farc, “El Índio Efraín”. A ofensiva também teria matado uma suposta companheira de Cano. Para os que gostariam muito de coisas assim é uma boa oportunidade para ser aceito na GUERRILHA SEM FUTURO.






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