segunda-feira, 28 de novembro de 2011

COLÔMBIA E VENEZUELA

COLÔMBIA E VENEZUELA
            Clerisvaldo B. Chagas, 29 de novembro de 2011

 Finalmente sai alguma coisa de útil da boca do dono da Venezuela. A Colômbia é o maior aliado dos americanos na América do Sul, enquanto a Venezuela é justamente o contrário. As declarações polêmicas de Chaves contra os Estados Unidos podem ser olhadas como uma busca bizarra de notoriedade mundial. O anonimato incomoda muita gente, por isso algumas pessoas procuram aparecer diante da mídia de qualquer maneira. Não encontrando lugar na extensão da ceia larga, faz o papel de estafeta de notícia ruim. Depois de tanto tempo do caudilhismo na América Latina, vivemos na região, no geral, um clima de união e respeito. Quando as aventuras do nacionalismo exacerbado subiam à cabeça da liderança, lá vinham confusões, uma atrás das outras, entre as nações irmãs. Assim a América meridional não progredia, vivendo sempre no atraso do analfabetismo crônico e na pobreza extrema. Alguns órgãos criados nos últimos tempos entre essas nações foram estreitando os laços de amizades, despertando consciências, mostrando que o nosso inimigo comum era apenas o atraso e não o presidente vizinho.
          Para quem brigava como gato e onça, Colômbia e Venezuela, pelo menos por enquanto, vão gozando uma nova fase que é a do entendimento. E se comemoram juntas a prisão do chefe do tráfico da região, é melhor ainda. A droga saída da América do Sul acabou, no modo de dizer, com a juventude americana, assim com está acabando com a juventude brasileira. Segundo notícias, “o traficante colombiano Maximiliano Orozco, de 39 anos, conhecido como Valenciano, foi detido na noite de domingo na localidade venezuelana de Valencia, disseram Juan Manuel Santos e Hugo Chávez durante uma reunião em Caracas”. Não saiu, porém quem embolsou a recompensa pelo indivíduo, estipulada em US$ 5 milhões. Valenciano é acusado de embarcar várias toneladas de cocaína para os Estados Unidos. Serviam de ponte a Orozco, quadrilhas especializadas igualmente a mexicana Zetas. Com a prisão do homem na Venezuela, antes acusada de dá cobertura a esse tipo de gente, houve troca de figurinhas entre Santos e Chávez.
          “Jamais permitiremos a violação da nossa soberania por qualquer grupo ou pessoa, sejam traficantes, guerrilheiros ou paramilitares”, foi isso que disse de utilidade o presidente da Venezuela em entrevista coletiva ao lado de Santos em Caracas. Diante de tantas declarações esdrúxulas e fuleiras, essa última representa um equilíbrio que o senhor Chávez não costuma utilizá-lo. Desconfiados iguais a burros de pestanas brancas, aguardemos as relações futuras entre COLÔMBIA E VENEZUELA.







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