segunda-feira, 30 de maio de 2016

EL PAREDÓN



EL PAREDÓN
Clerisvaldo B. Chagas, 30 de maio de 2016
Crônica Nº 1.521

Segunda opção
As páginas dos jornais estão cheias de roubos e assaltos.  As cadeias não cabem mais os marginais, indo além das suas capacidades. É um eterno problema que não se resolve nunca. Diante de tantas insistências de ladrões, estupradores, e assaltantes, tínhamos que renunciar ao sentimento cristão e concordar com o antigo regime cubano de “El Paredón”.
A ordem seria de limpar totalmente o país. A partir do segundo roubo, do segundo assalto, do segundo estupro, comprovadamente, escorar o indivíduo na parede e detoná-lo em nome da lei e da ordem. A tolerância seria apenas com a primeira vez quando se usaria o sistema de prisão.
Durante a ditadura militar, um bando que apavorava a baixada santista, foi dizimado de forma diferente. Todos foram presos e jogados em alto mar, servindo de comida para os peixes. A baixada voltou a respirar aliviada por longo tempo. Não existe outra maneira. Os pais de família continuam sendo mortos a cada dia no trajeto do seu trabalho, nas ruas, no coletivo e mesmo dentro de casa. Seria um regime temporário anticristão, mas por extrema necessidade de limpeza.
Alguém pode perguntar como seria, então, no caso dos políticos que levam todo o dinheiro do Brasil. Bem, políticos e magistrados corruptos teriam o mesmo destino dos marginais menores. Eles próprios dizem para fazer efeito: ninguém está acima da lei e da ordem.
O Brasil está precisando de uma borracha sim, mas uma borracha nessas condições: ou o ”El Paredón” ou o alto mar em região infestada por tubarões. Chega de sentimento bonzinho que alimenta as quadrilhas do país.


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