NO CAMPO E NA CIDADE
Clerisvaldo
B. Chagas, 13 de agosto de 2018
Escritor Símbolo do
Sertão Alagoano
Crônica: 1.962
(Foto: Escritor Marcello Fausto, Diretora de Cultura Gilcélia Gomes e o escritor Clerisvaldo B. Chagas, na entrega do Projeto Resgate do Campo).
No estado ou em uma
cidade, sempre costumamos ouvir de habitantes que a região, a cidade ou os
bairros A e B, estão abandonados. Baixando para as cidades fica mais fácil
entender os reclamos sociais porque o aglomerado urbano facilita as queixas.
Mas a zona rural sofre dos mesmos males do abandono e, talvez, com mais razão
do que a sede municipal. Conhecer a totalidade da área a ser administrada nos
parece ser um quesito fundamental para qualquer gestor. Isso, porém, não
garante a firmeza das ações que depende da boa vontade administrativa e não
política. Mas dividir as áreas de administração seguindo determinados critérios
torna mais fácil a eficácia a quem se propõe a gerir qualquer município, grande
ou pequeno.
Assim uma cidade pode
ser dividida pelos pontos cardeais e colaterais, por exemplo: zona Norte, Sul,
Leste e Oeste, Nordeste, Sudeste, Sudoeste, Noroeste, com ouvidores
distribuídos entre elas. Assim as comunicações e inspeções constantes, trazem
resultados rápidos à central, fazendo com que também decisões rápidas
solucionem os problemas dos bairros. Também dividimos os sítios – menores
unidades políticas do País. Particularizando a terrinha, Santana do Ipanema,
fomos em nosso projeto dividi-la em 10 regiões, cujas cabeças seguem a
tradição, a importância estratégica e os trajetos com seus ramais. Sendo mais
fácil para o planejamento, será fácil para a administração.
Classificamos para o
nosso trabalho as denominações regionais: 1 - Camoxinga dos Teodósio; 2 – São
Félix; 3 – Areias Brancas; 4 – Jaqueira; 5 – Sementeira; 6 – Queimadas do Rio;
7 – São Bartolomeu; 8 – Olho d’Água do Amaro; 9 – Remetedeira; 10 - Pedra
d’Água dos Alexandre. A ordem das nossas ações, não segue a numeração acima.
Iniciaremos pela Região da Pedra d’Água dos Alexandre, onde temos o nosso Ponto
Extremo Oeste. Seguiremos pelas que oferecem menores obstáculos e terminaremos
com a enorme região serrana de São Félix, grotas e planícies arenosas da Pedra
Rica.
“Quer ir mais eu
vamo/quer ir mais eu, vambora...”.
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