O
ARQUITETO DO MUNDO E O AMAZONAS
Clerisvaldo B.
Chagas, 14 de julho de 2015
Crônica Nº 1449
Rio Amazonas. Foto: (relacionar naturezaehomem). |
Com as exibições de
documentários cada vez mais frequentes na televisão, sobre Natureza, vem ao nosso
crânio o rio Amazonas. Ligados ao maior conjunto de serras da América do Sul,
inúmeros grandes rios da Amazônia tinham o Oceano Pacífico e o Caribe como
vertentes, antes da Cordilheira dos Andes. Formada há milhões de ano, a
Cordilheira, ao se erguer, bloqueou o escoamento das águas para o Pacífico. Os
grandes rios, não encontrando saída, formaram ali o maior lago do planeta. Somente
muito tempo depois, com as diversas transformações geológicas, o Criador
permitiu que o imenso lago arranjasse uma saída pelo lado oposto do que era
antes. As águas, ao invés de seguirem para o oeste (Pacífico), escorreram para
leste (Oceano Atlântico), beneficiando o que seria no futuro o consolidado
território brasileiro.
Descem da Cordilheira
inúmeros rios, entre ele o Amazonas. O rio Amazonas vai descendo no Brasil em
média 2 centímetros a cada 1 quilômetro, sendo sempre empurrado pelas águas que
vêm de trás.
Após a descida da
Cordilheira andina, o amazonas é reforçado com 1.100 afluentes e forma uma
massa líquida jamais vista na terra.
Entre os seus
afluentes está o rio Negro, considerado o quarto rio do mundo. Esse afluente do
Amazonas, nas imediações de Manaus, capital do estado do Amazonas, chega ao
incrível 100 metros de profundidade. Mesmo assim, para a pujança do rio
Amazonas, há em torno de 20 rios que beiram o tamanho do rio Negro como
afluentes do principal.
Foi graças aos
trabalhos artísticos do Arquiteto do Mundo que o Brasil tem na cabeça a maior
rede hidrográfica do planeta. Mesmo assim os grandes cataclismos continuam
modificando a paisagem em várias partes do globo como terremotos, maremotos e
as ações vulcânicas. Nesse trabalho da natureza, desaparecem terras e surgem
outras numa dinâmica real diante da impotência humana.
Enquanto isso, vamos
estudando e tentando sobreviver às grandes e insistentes transformações.
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