O PAN NOSSO
Clerisvaldo B. Chagas, 18 de outubro de 2011
Enquanto o Oriente Médio vai se debatendo com problemas diversos e sérios, América do Norte vai mostrando a outra face, no país latino, México. Os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara representam no momento, um oásis nas agruras da crise econômica mundial; na transformação líbia; nos eternos conflitos Israelenses x palestinos; nas rebeliões por liberdade na Ásia Seca; na boca maldita de Armadinejad e dos terríveis problemas de drogas e massacres enfrentados pelo próprio povo mexicano. No México, quando tudo parecia perdido, uma grande reação das autoridades age com mão de ferro sobre o cartel. Houve uma demonstração de firmeza contra essa praga que está destruindo, massacrando a juventude de grande parte do mundo. E essa forte nação, ainda abalada com tantos acontecimentos horripilantes, supera tudo e mostra ao mundo sua capacidade de exibir esse encontro de fraternidade continental.
Mesmo sem o Pan, o México sempre foi um belíssimo país, cujo povo parece muito com o nosso modo de ser, principalmente na hospitalidade. Atualmente a nação mexicana acha-se no patamar dos emergentes, debatendo-se entre o tráfico de drogas e a voracidade do vizinho de cima. Às vezes parece ofuscado pelo poderio econômico dos Estados Unidos, é bem verdade, mas além das suas belezas naturais, dos seus famosos balneários, da sua culinária e música popular, o México tem história para pesquisas sem fins. Destaca-se na indústria automobilística, alimentícia, siderúrgica, química, máquina, extração e refino de petróleo. Na pecuária produz café, algodão, cana-de-açúcar, tomate, milho, trigo, sorgo, feijão, batata e frutas cítricas. Cria bovinos, suínos, equinos e aves. E se falarmos em mineração, podemos apontar petróleo, gás natural, sal, prata, zinco e cobre.
É pena não assistirmos a transmissão de jogos ao vivo em todos os canais, contudo o que se apresenta empolga e dá lição de fraternidade que deveria ser seguida por todos os povos. Falando particularmente das apresentações brasileiras, vamos fazendo a nossa parte com tantos atletas esforçados dando o sangue com se diz, por um espetáculo caprichoso, competitivo e campeão. E lá vai a bandeira do Brasil subindo a frente sob aplausos também da torcida mexicana que sempre nos foi fiel quando não compete contra nós. Hoje não me dá tanta vontade de viajar pelo mundo, nesse exato momento em que tenho a graça de ser avô pela segunda vez. Chegou Davi. O Rei Davi. Enviado com festa pelo mundo espiritual e recebido com mais festa ainda no mundo dos encarnados. Mas o México sempre esteve como preferência de alguma possível excursão. Parabéns ao povo mexicano por oferecer esses dias de felicidades ao mundo. Sendo do México, sendo das Américas, sem dúvida alguma também é o PAN NOSSO.
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