IBIAPINA
Clerisvaldo B. Chagas, 29 de fevereiro de 2012
Naqueles tempos de secas e doenças como o sarampo, tifo, malária, padre Ibiapina começou a percorrer os estados do Ceará, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba, socorrendo os pobres como podia. Como as pessoas eram sepultadas nos lugares ermos, o padre chegou a construir dezoito cemitérios. Construiu estradas, igrejas, capelas, reforma em Matriz. Abriu poços, construiu escolas, casas de caridades e abrigos para órfãos. Açudes não foram esquecidos pelo padre que procurava matar a sede do povo. Inúmeros lugares foram beneficiados pela sua força como São Pedro, Santa Luzia, Brejo Santo, Sobral, Areia, Missão Velha, Gravatá do Jaburu, Crato, Barbalha, Açu, Baixa Verde, Santa Fé, Bezerros, Mossoró, Souza, Cajazeiras, Milagres, Porteiras, Goianinha, Serra da Mãozinha, Bananeiras, Jaicós, Mata Virgem, Santa Cruz, Araripina, Flores, Salgueiro e outros lugares mais.
Ainda segundo, o autor, o padre Ibiapina encerrou seus feitos no planeta Terra em 19 de fevereiro de 1883, com 77 anos de idade. Expirou em solo paraibano em casa que ele próprio fundou, na freguesia de Arara. Sua “viagem” aconteceu às 15 horas, após o padre dizer: “Estou vendo Maria, ela me chama, já vou”. E assim partiu IBIAPINA.
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